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Pará e Amazônia: chance única de criar nova economia

Na abertura da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias Eduardo Bartolomeo destacou o potencial do trabalho em conjunto na região.

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Imagem ilustrativa da notícia Pará e Amazônia: chance única de criar nova economia camera | Kambô

Na abertura da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale, reforçou o potencial do setor privado para apoiar o desenvolvimento de alternativas econômicas com objetivo de conservar a biodiversidade, manter a floresta em pé e gerar renda e empregos na Amazônia.

“Temos uma oportunidade única no Pará e na Amazônia de desenvolver uma nova economia, que com certeza vai proteger a floresta e as pessoas. São 35 milhões de pessoas que precisamos pensar no que vamos fazer por e para elas. Somos entusiastas do tema e faz parte da estratégia da Vale integrar a natureza ao negócio. Só vamos fazer isto se for junto. Vamos transformar o mundo e a Amazônia”, disse Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale na abertura do evento.

Para a Vale, que há quase 40 anos atua na região amazônica, é desafio de todos promover uma mudança de rota e garantir o desenvolvimento sustentável da região e de seus povos. Na avaliação da companhia, o setor privado é um elo importante e catalizador de ações intersetoriais, que podem viabilizar a diversificação da economia local.

Na última década, os investimentos da companhia na região somaram mais de R$1 bilhão em ações de proteção, pesquisa, desenvolvimento territorial e incentivo à cultura, dos quais cerca de R$ 910 milhões foram voluntários. No bioma, a Vale desenvolve ações de proteção ecossistêmica, educação, estudos científicos, fomento financeiro, além de parcerias para desenvolvimento local e fortalecimento de negócios sustentáveis. As iniciativas ocorrem de forma direta e por meio de suas instituições, como a Fundação Vale, o Fundo Vale e o Instituto Tecnológico Vale – Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS).

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A empresa também lançou o compromisso de proteger e recuperar 500 mil hectares para além das fronteiras da empresa, sendo 400 mil de florestas existentes e recuperar 100 mil hectares de áreas degradadas. O trabalho de recuperação vem ocorrendo por meio de arranjos de negócio de impacto socioambientais positivos com a priorização de Sistemas Agroflorestais (SAFs), que aliam cultivo agrícola com florestal dentro de cadeias produtivas locais, gerando trabalho e renda para diversas famílias.

Em parceria com o Governo do Estado do Pará, a Vale apoia a construção do Centro de Inovação em Bioeconomia, um importante passo para fortalecer projetos nessa área.

Além disso, o Fundo Vale já contribuiu com cerca de R$ 210 milhões em 90 projetos, envolvendo uma rede de aproximadamente 40 organizações na Amazônia. Já o Instituto Cultural Vale (ICV) é parceiro de iniciativas que contribuem para potencializar a cultura nas comunidades locais, com mais de 350 projetos realizados em 2022 com patrocínio via Lei Federal de Incentivo à Cultura e recursos próprios.

A Vale também tem ajudado a fortalecer redes e coalisões da sociedade civil que potencializam um ambiente de trocas e soluções inovadoras para os desafios enfrentados na região. Um exemplo disso é a criação da Agenda Panamazônica da Latimpacto, via Fundo Vale, que tem por objetivo reunir instituições latino-americanas que financiam negócios de impacto em prol da conservação do bioma. Além da participar do Grupo de Trabalho (GT) Uma Concertação Pela Amazônia, da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e do GT Amazônia, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

Outra iniciativa para ações imediatas na região é a Jornada Amazônia, projeto em parceria com Fundação CERTI e outros parceiros, como Santander e Bradesco, que busca criar e fortalecer startups inovadoras e promover o potencial econômico da floresta em pé. Até 2025, a plataforma pretende mobilizar mais de 20 mil talentos empreendedores, além de contribuir para a criação de 200 startups de impacto na região amazônica, a qualificação de 100 empresas e investimento nas 30 startups mais inovadoras.

Também uma parceria entre o Instituto Tecnológico Vale e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) coloca em prática o Projeto Genômica da Biodiversidade Brasileira, que possibilita o sequenciamento genomico de espécies da fauna e da flora. O especial enfoque será dado para espécies endêmicas, raras, ameaçadas e relevantes para monitoramento ambiental, bem como espécies com valor econômico para fomentar a bioeconômia.

Sobre a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias

Com a temática “O futuro do mundo está ligado ao futuro da Amazônia”, o evento trará apresentações, debates e exposições de negócios, com a participação de autoridades, especialistas, investidores, organizações lideranças e ativistas internacionais, entre eles Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido; Ban Ki-moon, 8º Secretário-Geral da ONU, e Iván Duque, presidente da Colômbia.

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