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TENSÃO NA RÚSSIA

Pentágono descarta míssil em avião de Prigozhin

De acordo com a Defesa estadunidense, não há indicios de que míssil atingiu avião com líder do Grupo Wagner.

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Imagem ilustrativa da notícia Pentágono descarta míssil em avião de Prigozhin camera 10 pessoas morreram no acidente de avião. | (Reprodução/ Redes sociais)

Novas informações sobre o avião em que estava o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin foram dadas pelo Pentágono nesta quinta-feira (24), afirmando que não existem indícios de que a aeronave tenha sido atingida por um míssil.

Contudo, informações da NBC News apontam para a probabilidade da morte de Prigozhin. O porta-voz do Pentágono, equivalente ao Ministério da Defesa dos Estados Unidos, Pat Ryder, declarou: “Nossa avaliação inicial com base em uma variedade de fatores é que é provável que Prigohzin tenha sido morto”.

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Fontes próximas ao governo dos Estados Unidos revelaram à NBC News que evidências sobre uma possível sabotagem foram coletadas. Uma das teorias levantadas sugere que explosivos podem ter sido deliberadamente colocados a bordo da aeronave.

A tragédia continua repercutindo na Rússia e em todo o mundo. Na última quarta-feira (23), a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) confirmou o óbito das 10 pessoas que estavam a bordo de um jato particular, um Legacy 600, fabricado pela brasileira Embraer, que caiu na região de Tver, na Rússia. Entre as vítimas, encontrava-se o líder do Grupo Wagner.

O Ministério de Situações de Emergência da Rússia reportou: "Havia 10 pessoas a bordo, incluindo três membros da tripulação. De acordo com informações preliminares, todos os ocupantes perderam suas vidas". As autoridades russas também confirmaram que Yevgeny Prigozhin estava entre os passageiros da aeronave.

O jato, de matrícula RA-02785, havia sido sancionado pelos Estados Unidos desde 2019, sendo considerado de propriedade de Prigozhin, um ex-aliado próximo do presidente russo Vladimir Putin. Prigozhin, que ganhou notoriedade por suas ligações com o Grupo Wagner e por suas ameaças ao próprio Putin, foi frequentemente visto embarcando na aeronave, incluindo viagens à Belarus após um motim fracassado em junho de 2024.

Com fama de sanguinário, Prigozhin liderou mercenários para, inicialmente, atacar o país vizinho sob ordens russas, e, mais tarde, ameaçar o presidente russo, em uma tentativa de golpe.

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