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TEMPERO ESPECIAL

DNA revela ingrediente culinário favorito da Roma Antiga

DNA extraído de ossos confirma ingrediente base do garum, condimento essencial na cozinha da romana

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Imagem ilustrativa da notícia DNA revela ingrediente culinário favorito da Roma Antiga camera Iguaria romana era boa devido a esse segredo | blogspot/Reprodução

Durante séculos, o sabor marcante de um tempero típico da Roma Antiga despertou a curiosidade de historiadores e arqueólogos. Agora, quase dois mil anos depois, a ciência finalmente decifrou um de seus segredos.

Pesquisadores conseguiram identificar, com base em análise genética, qual peixe era usado na produção do garum, um dos condimentos mais populares do Império Romano: a sardinha europeia.

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O achado partiu da análise de fragmentos de ossos preservados em tanques de uma antiga fábrica de salga na região da Galícia, no litoral da atual Espanha. O local, datado do século III d.C., integrava o vasto sistema de produção e comércio de alimentos do império.

Os resultados foram publicados por cientistas ligados à Cambridge University Press, em um estudo que também revela avanços no uso do DNA antigo para entender práticas alimentares do passado.

O garum era um molho líquido feito a partir da fermentação de peixes com sal. Já sua versão pastosa era chamada de allec. Ambos eram itens indispensáveis nas cozinhas romanas, utilizados para temperar desde carnes e pães até vegetais, e produzidos em larga escala para exportação por todo o território imperial.

Apesar de pesquisadores já suspeitarem que a sardinha fosse uma das matérias-primas do molho, essa é a primeira vez que a hipótese é confirmada por meio de análise genética. Isso porque o processo de fermentação destruía as características visuais dos peixes, dificultando a identificação da espécie apenas com base nos ossos.

Além disso, o estudo comparou o DNA das sardinhas antigas com o de populações modernas e concluiu que, na época romana, havia menos mistura genética entre os peixes de diferentes regiões.

Esse dado sugere que a pesca era feita de forma mais localizada, o que pode lançar nova luz sobre rotas de comércio marítimo e hábitos alimentares da Antiguidade.

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Os pesquisadores agora pretendem expandir as análises para outros sítios arqueológicos que também abrigaram fábricas de molho, a fim de verificar se a preferência pela sardinha era uma tendência em todo o império ou uma particularidade regional.

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