O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, vai depor nesta quarta-feira (5) para falar sobre o caso do conjunto de diamantes apreendido pela Receita Federal, em Guarulhos (SP). A Polícia Federal afirma que Cid vai dizer às autoridades que a ordem para retirar as joias da alfândega partiu de Bolsonaro.
Essa informação tem sido reforçada pelo tenente-coronel a alguns interlocutores, além do próprio advogado contratado para defendê-lo, o criminalista Rodrigo Roca. A argumentação de Cid é de que não haveria, inclusive, outra forma de determinação [para retirar as joias] ter chegado a ele, senão pelo próprio ex-presidente.
Mauro lembra que, na época, encaminhou um ofício ao então chefe da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, em 28 de dezembro do ano passado, para que fosse feita a “incorporação de bens apreendidos”. O ofício teria sido apresentado pelo servidor da Ajudância de Ordens, Jairo Moreira da Silva, na tela do celular para o fiscal da Receita na tentativa de pegar as joias.
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