O Tribunal do Júri em Belém iniciou nesta terça-feira (20) o julgamento de Renato Cardoso, ex-policial militar conhecido como Poranguinho. Ele é acusado de ser um dos executores da chacina de Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém, onde sete pessoas da mesma família foram assassinadas.
10 testemunhas foram ouvidas no tribunal. Uma delas reconheceu Poranguinho como sendo um dos criminosos envolvidos na chacina. Este depoimento foi fundamental para levar o réu a julgamento.
Outro fator que aponta o envolvimento do acusado é a perícia de projeteis, retirados de pelo menos três corpos. Eles seriam compatíveis com o armamento apreendido na residência do réu.
Por outro lado, a defesa de Renato alega que os projéteis encontrados não têm relação com a arma calibre .38, que foi encontrada nove dias após o crime.
Uma das sobreviventes da chacina conversou com a RBATV e afirmou que Poranguinho invadiu a residência no dia do crime. Ela pede que ele seja condenado pelas mortes.
"Quando ele entrou na minha casa eu reconheci tudo, e eu comprovo, tô olhando ele e tô vendo o jeito que ele entrou em casa todinho (SIC)", relatou a sobrevivente.
Jaides Aguiar Brito, Franciso Chagas Lopes, Leandro Lopes de Lira, Aldecir Pinheiro Raiol e Claudinei de Souza Silva foram apontados também como os matadores das sete pessoas. A chacina aconteceu em 2011, no bairro Novo Horizonte, em Santa Izabel do Pará.
Confira mais detalhes sobre o caso na reportagem de Welington Jr:
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