Nesta terça-feira (6), a suspeita de um crime brutal revoltou a população da vila de São Miguel do Pracuúba, município de Muaná, na Ilha de Marajó, no Pará.
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Uma mulher foi presa suspeita de ter assassinado o próprio filho, uma criança de 2 anos, e jogar o corpo em um matagal próximo à residência dela.
De acordo com fontes locais, a mulher, que parece ter problemas psicológicos, foi encaminhada para uma unidade policial do município, onde foram realizados os procedimentos legais.
O corpo da criança, que foi encontrada com uma sacola preta na cabeça, apresentava marcas de violência e estava em estado de decomposição. De acordo com o laudo, a causa do óbito da vítima foi asfixia.
Segundo uma fonte da Polícia Militar (PM) que atua no município, a mulher apresentava falas confusas e chegou a dizer que o filho teria morrido em decorrência de uma doença há cerca de uma semana. No entanto, testemunhas informaram às autoridades que viram a criança pela última vez no sábado (3).
No domingo (4), a mãe teria ido à igreja sem o filho. A suspeita é de que o assassinato tenha ocorrido por volta dessa data. A mulher foi autuada por ocultação de cadáver.
Nesta terça-feira (6), equipes do Conselho Tutelar e Ministério Público foram até a residência da mulher para questioná-la sobre o paradeiro da criança, após a denúncia de vizinhos afirmando que a criança chorava frequentemente.
Ao realizar buscas na área, os agentes localizaram o corpo. A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas e se dirigiram à residência da suspeita, onde efetuaram a prisão.
O boletim de ocorrência reforça que, ao ser questionada, a suspeita apontou uma doença como causa da morte da criança, e que teria deixado o corpo para fora de casa devido o odor desagradável.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a indignação dos moradores da região, que proferem frases de revolta contra a mulher.
Assista o momento da apreensão:
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