Na noite do último domingo (9), uma embarcação que partiu da Ilha do Combu, em direção a Belém, naufragou, resultando em uma tragédia. Até o momento foram confirmadas as mortes de um bebê de 6 meses, uma mulher de 35 anos e um outro homem que estava desaparecido. Na tarde segunda-feira (10), foi achado mais um corpo, que pode ser de mais uma vítima do ocorrido.
As autoridades competentes investigam os fatos na busca da resposta sobre o que pode ter causado o acidente. A principal hipótese até então apontada é o mau tempo.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, entre os desaparecidos estão Natalino Teixeira Pantoja, o piloto da embarcação e um homem identificado apenas como Paulo, que seria irmão do pai do bebê.
Cinco pessoas sobreviveram ao naufrágio, incluindo Manuela de Souza Pantoja e Marcos de Oliveira Santos, pais da criança que faleceu.
MARESIA FORTE
De acordo com o coordenador de operações de agrupamento fluvial e segurança pública, Coronel Taylor Bruno, em coletiva à imprensa, a principal causa do acidente foi o mau tempo.
“O naufrágio, segundo informações preliminares, teve como principal causa do acidente o mau tempo. Uma maresia mais forte teria invadido a lancha com água, que não resistiu ao volume”, disse.
O incidente ocorreu durante uma festa particular em celebração ao "mêsversário" da criança que veio a óbito, acrescentou o Coronel Bruno.
É relevante destacar que não foi encontrado o registro da embarcação na Capitania dos Portos, levantando suspeitas de que a embarcação não estivesse devidamente regularizada. No entanto, as autoridades ressaltam que aguardam o inquérito da Capitania dos Portos e da Polícia Civil para confirmar essa informação.
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As equipes de resgate e investigação estão empenhadas em esclarecer as circunstâncias exatas do naufrágio. À medida que houver novas atualizações, serão divulgadas informações adicionais sobre o ocorrido.
Conforme relato de Ewerton Rodrigues Calfa, Capitão de Mar e Guerra da Capitania dos Portos, a embarcação seria de pequeno porte, e assim como dito pelo Coronel Taylor Bruno, não foi achado registro junto ao órgão militar.
"Ainda é cedo para afirmar, mas indícios dão conta de que a embarcação é de pequeno porte e que não tem registro na Capitania dos Portos", disse. O condutor, Natalino Teixeira Pantoja, também não teria registro no órgão.
BUSCAS
Como não se sabe o local correto do naufrágio, as autoridades que estão nas buscas usam elementos como correntes e ventos para tentar localizar as duas vítimas ainda desaparecidas.
"Não temos a posição exata, apenas relatos, estamos realizando buscas em áreas levando em consideração correntes, ventos", completa Ewerton.
O capitão ainda ressalta que as buscas estão tendo apoio de embarcações, mergulhadores e um helicóptero.
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