Os passageiros do submarino que desapareceu enquanto realizava uma expedição para ver os destroços do Titanic têm pouco menos de 24 horas de oxigênio restante. As equipes de buscas da Guarda Costeira dos Estados Unidos estão realizando uma força-tarefa desde o dia do desaparecimento.
Nesta quarta-feira (21), o órgão divulgou que as equipes detectaram barulhos subaquáticos, sendo ouvidos ruídos que se assimilam a batidas, com intervalos de 30 minutos.
Os ruídos também já tinham sido captados por uma sonda de uma aeronave canadense que participa das buscas.
"A aeronave canadense P-3 detectou ruídos subaquáticos na área de busca. Como resultado, as operações foram realocadas na tentativa de explorar a origem dos ruídos. Essas buscas ROV produziram resultados negativos, mas continuam", declarou a Guarda Costeira.
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Com isso, as equipes de busca estão sendo concentradas no perímetro em que os ruídos foram detectados. De acordo com a revista norte-americana Rolling Stone, o relatório da Guarda Costeira afirma que a embarcação da Marinha só pode descer até uma profundidade de 2 mil pés, cerca de 609 metros.
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No entanto, o relatório aponta que, caso o submarino esteja em uma profundidade parecida com a do Titanic, que é mais de 3.800 metros, apenas um drone subaquático ou embarcação controlada remotamente pode chegar até lá.
Relembre o caso
No último domingo (18), um submarino da empresa OceanGate desapareceu após sair para uma expedição para encontrar os destroços do navio Titanic, que afundou em 1912, no Oceano Atlântico. Ao todo, cinco pessoas estavam a bordo da embarcação, entre elas pesquisadores e bilionários.
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O valor do passeio "turístico" foi de 250 mil dólares, cerca de R$ 1,2 milhões por pessoa. A viagem deveria ter sido de apenas oito horas, incluindo subida e descida.
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