
Com 14 jogos em 47 dias, o Paysandu está pagando caro pelo planejamento com um "elenco enxuto" da diretoria bicolor. Neste período, apenas uma vitória – contra o Remo na final do Parazão. Na Série B, oito jogos sem vitória e eliminação na Copa do Brasil com 5 a 0 no agregado para o Bahia.
O plantel à disposição de Luizinho Lopes está cansado, desgastado fisicamente, o que gera, automaticamente, lesões. Ao todo, segundo o treinador, 10 jogadores estão entregues ao Departamento Médico do clube, o que aumenta ainda mais os problemas do Lobo.
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"Temos um elenco de 25 atletas, contando com o Cauã (Libonati), que é um garoto da base. Estamos com pelo menos 10 lesionados. Vamos ver a situação dos ateltas, temos 16 atletas à disposição para o jogo contra o Novorizontino. Temos que entender quem vai estar à disposição do jogo, para colocar 11 atletas e ver se a gente tem ainda cinco para botar no banco", destacou o treinador.
Contra o Bahia, Luizinho precisou improvisar no ataque, ao colocar os laterais Bryan Borges e Reverson como pontas. No entanto, viu Edílson e o próprio Bryan deixarem o campo lesionados. É válido lembrar que a janela de transferência extra só abre dia 2 de junho.
"Chegamos num momento extremamente crítico. Há dois meses que jogamos a cada três dias, com viagem no meio. Chegamos a um jogo de altíssimo nível, com a equipe desgastada. Rossi desgastado, Nicolas tinha grande chance de lesão, Vilela também (...) O jogo pedia intensidade altíssima, é o preço que estamos pagando. São muitos jogos, soa cansativo, mas nós somos profissionais, recebemos em dia, recebemos bem, estamos à frente de um grande clube. Temos que continuar trabalhando, o Paysandu vai vencer em algum momento", ressaltou.
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