A delegação bicolor nem voltará a Belém após a derrota de ontem. Parte dela vai direto para a Goiânia (GO), onde depois de amanhã enfrenta o Goiás-GO na partida de volta da Copa Verde. Só “parte” vai para a capital goiana porque será outro elenco a ser utilizado. Alguns jogadores vão de Belém para se juntar aos companheiros. Marquinhos Santos comentou sobre a situação, em especial sobre a missão bicolor de tirar uma desvantagem de dois gols diante de uma equipe de primeira divisão.
Paysandu pode terminar rodada na Zona do Rebaixamento
“Quando se tem grupos diferentes para elencos diferentes, tudo fica mais difícil. Quarta-feira teremos outro jogo por outra competição e alguns jogadores voltarão a Belém e outros virão. Será outra equipe. Temos a dificuldade de não termos os laterais que vinham jogando. Vamos usar jogadores da base, fazer alguns improvisos. O banco será praticamente formado por garotos do sub-20”, disse o treinador. “Teremos um Goiás em busca do título e com a Serrinha lotada. Vamos jogar com responsabilidade, pois vestimos uma camisa de peso e tradicional”, completou Santos.
Para o comandante do Papão, um dos principais desafios é encontrar um equilíbrio para que a equipe jogue dentro e fora de casa da mesma forma. Santos também falou sobre a quantidade de gols sofridos, 11 somente nos cinco jogos da Terceirona, e sobre a necessidade urgente de melhorar nesse quesito. “Precisaremos jogar com o mesmo desempenho. Temos sofrido muitos gols e temos que melhorar a marcação desde o ataque. Está faltando encurtar o espaço desde lá na frente. Hoje o futebol pede que você não deixe o adversário jogar”.
Marquinhos Santos lamenta erros em derrota do Paysandu
DERROTA
De acordo com Marquinhos Santos, o Paysandu entregou ao Voltaço uma vitória muito fácil, com dois gols seguidos em erros do time bicolor. Ele destacou também que por mais que boa parte da posse de bola tenha sido do Papão, ela foi conseguida numa área intermediária do campo, sem que se levasse perigo ao adversário.
“Agredimos muito pouco, mesmo com várias mudanças e tentativas. Sabíamos das dificuldades de enfrentar o Volta Redonda em seus domínios. Começamos com as linhas baixas, mas não fomos defensivos. Procuramos explorar os contra-ataques, mas não conseguimos”, explicou Santos, que admitiu que o Paysandu não conseguiu sair de uma arapuca do rival. “O Volta Redonda nos ofereceu uma jogada por dentro para cairmos numa armadilha. Eles marcaram bem as laterais e conseguiram criar situações para construir o placar. Temos que melhorar em muitas coisas, também na atitude para sermos competitivos”.
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