Jogando na Arena Castelão na noite da última terça-feira (3), o Corinthians sofreu uma derrota por 2 a 0 para o Fortaleza e perdeu a oportunidade de avançar para a final da Conmebol Sul-Americana. O jogo de ida, disputado na Neo Química Arena, havia terminado empatado em 1 a 1.
Algumas horas após a partida, cerca de 30 torcedores do Corinthians desencadearam um protesto conturbado em frente ao hotel onde a delegação do clube estava hospedada, na capital cearense. O foco principal do protesto foi o presidente Duílio Monteiro Alves.
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Os corintianos, que não compartilhavam o mesmo local de hospedagem com a equipe, tentaram derrubar as grades de isolamento na entrada do hotel, resultando em um confronto com os seguranças particulares contratados pelo estabelecimento. Durante o tumulto, há relatos de que, ao menos, um dos manifestantes foi agredido com um soco.
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Os torcedores hospedados no mesmo hotel que a delegação estava foram mantidos no lobby, enquanto os atletas do Corinthians tinham acesso a uma passagem exclusiva. Mesmo assim, houve uma grande manifestação e os seguranças do clube tentaram acalmar a situação, mas acabaram discutindo com os torcedores.
TRANCADOS NOS QUARTOS
Além disso, a delegação do Corinthians recebeu ameaças, o que levou os jogadores a se trancarem em seus quartos após o incidente. Gil e Fábio Santos foram os jogadores mais cobrados pelos torcedores.
Embora aproximadamente 10 policiais estivessem presentes no local, eles não conseguiram intervir de forma eficaz para controlar a confusão. Membros do departamento de segurança do Corinthians também tentaram dialogar com os torcedores, mas não conseguiram evitar as manifestações.
O principal objetivo dos torcedores era falar com o presidente Duílio e com o gerente de futebol Alessandro Nunes, o que acabou ocorrendo momentos após o tumulto.
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