A eliminação dos Estados Unidos para a Suécia na Copa do Mundo Feminina aconteceu graças ao VAR. A tecnologia, que passou a ser usada em Copas do Mundo em 2014, no Brasil, funciona com 14 câmeras e é capaz de confirmar um gol com milímetros de distância da linha.
Na cobrança decisiva dos pênaltis neste domingo (6), em que Lina Hurtig chutou a bola e a goleira Alyssa Naeher chegou a defender a rede, o árbitro de vídeo detectou que a bola cruzou a linha do gol por milímetros.
Foi essa checagem que determinou o placar de 5 a 4 para as suecas, após empate por 0 a 0 no tempo normal de jogo e prorrogação.
Apesar de ter confirmado o gol, a Fifa ainda não consegue precisar por quanto a bola entrou. As 14 câmeras apontadas para cada um dos gols captar todos os ângulos possíveis da entrada da bola na rede.
Se a bola passar no mínimo cinco milímetros da linha, a tecnologia é capaz de informar ao árbitro se foi gol ou não. Caso ultrapasse a linha da trave e seja confirmado, uma mensagem chega ao relógio do árbitro, que vibra informando o gol, em menos de um segundo.
Quando a bola cruza a linha ou chega a até 30 centímetros dela do lado de dentro do campo, o sistema exibe no telão as imagens em quatro dimensões.
A tecnologia, usada também em ligas como a Premier League, a Ligue 1, a Serie A e a Bundesliga, custava US$ 260 mil em 2018 (R$ 1,2 milhão na cotação atual), de acordo com a Goal Control, empresa alemã que presta esse tipo de serviço.
Já o custo de operação é de US$ 3,9 mil (R$ 19 mil) por partida, também segundo a empresa.
Também neste domingo, a Holanda venceu por 2 a 0 a África do Sul, no Allianz Stadium, em Sydney. Confira a chave e quando são os próximos jogos.
Comentar