A recuperação de pastagens degradadas é um tema recorrente e importante atualmente. Uma pastagem é considerada degradada quando o solo vai perdendo ou perde totalmente a capacidade de produzir plantas suficientes para alimentar o gado.
A reutilização dessas terras contribui para o combate ao desmatamento. Por isso um workshop está tratando desse assunto para se obter conhecimento de técnicas que vão ajudar os pecuaristas e outros empresários do agronegócio.
Com a participação de representantes de instituições públicas e da sociedade civil, nas regiões de Integração Carajás e Lago de Tucuruí, foi realizado nesta quarta-feira (2) um workshop sobre Recuperação de Pastagens Degradadas, (RPD). O evento ocorreu no escritório regional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Marabá, no sudeste paraense.
A coordenadora do comitê gestor estadual, Heloísa Figueiredo, que integrou a equipe de servidores da Sedap presente à programação, informou que o evento reuniu uma média de 100 participantes. As reuniões de trabalho nas regiões de Integração fazem parte do cronograma de ações do Plano Estadual Agricultura de Baixo Carbono (ABC+).
Segundo ela, as reuniões iniciaram em Belém, onde foi realizado na terça-feira (1º), o workshop na sede da Secretaria, em Belém, com a participação do titular do órgão, Giovanni Queiroz.
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Ainda como parte da programação foi nesta quinta-feira (3), em Marabá, uma visita técnica a duas propriedades de assentados da reforma agrária. Foram visitados os projetos de assentamento Lajedo e Sororó, para que a equipe técnica conhecer experiências eficientes de recuperação de pastagens degradadas.
Participaram da programação nesta quarta-feira representantes de secretarias municipais, como de Agricultura e Meio Ambiente, sindicatos de trabalhadores e produtores, Sebrae, Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) e outras entidades. Também participaram representantes da aldeia indígena Sororó.
A programação foi realizada pelo comitê gestor do Plano ABC+ Estadual, via parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com o Grupo de Políticas Públicas (GPP), vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A coordenação da regional da Sedap em Carajás também participou da organização.
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