Nesta quinta-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai participar da posse dos novos ministros do Turismo, Celso Sabino, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin. As cerimônias vão ocorrer durante a manhã e a tarde de hoje em Brasília e contarão com a presença de diversas autoridades da República.
A nomeação do novo ministro foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na metade do mês passado. De acordo com a agenda oficial, Sabino vai tomar posse às 11h, no Palácio do Planalto. Na ocasião, será assinado também o decreto de instalação do novo Conselho Nacional do Turismo. O novo ministro já afirmou que assumirá a pasta com "responsabilidade, disposição e vontade de fazer".
Celso Sabino substituiu a ex-ministra carioca Daniela Carneiro à frente do Turismo, que voltou para a Câmara dos Deputados, ela recebeu mais votos nas eleições de 2022.
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Lula chegou a comentar sobre essa troca em uma entrevista cedida a Record TV: "A [saída da] ministra Daniela já estava prevista. Aliás, a ministra Daniela, eu disse para ela, ela não deveria ter saído do partido. Na hora em que ela sai, fica difícil. Mas eu conversei com a Daniela, e está tudo bem. E está bem também com o companheiro que vai entrar no União Brasil. E penso que o barco vai continuar seguindo nesse mar calmo, tranquilo que nós estamos vivendo", afirmou Lula.
POSSE
Às 16h, o presidente vai participar da posse de Zanin como ministro do STF. O evento vai ocorrer na sede da Corte e tem previsão de duração de 15 minutos. A agenda será presencial, com expectativa de cerca de 350 pessoas, entre ministros em exercício e aposentados, outras autoridades (presidentes da República, Câmara, Senado e tribunais superiores, por exemplo) e convidados pessoais do novo magistrado.
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Zanin foi indicado ao cargo pelo presidente Lula e teve o nome aprovado pelo Senado. Dos 41 votos favoráveis, Zanin recebeu 58. Outros 18 senadores votaram contra.
No STF, Zanin deve herdar de Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril deste ano, um acervo de processos considerado enxuto, de 520 ações, mas com casos de destaque. Entre os temas estão as regras da Lei das Estatais sobre nomeação de conselheiros e diretores e a validade do decreto do presidente Lula que restabelece as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins, que haviam sido reduzidas à metade no penúltimo dia da gestão de Bolsonaro.
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