Nesta segunda-feira (17), o ministro das Cidades, Jader Filho, foi o entrevistado do noticiário "A Voz do Brasil", que trouxe como destaque o tema "política habitacional".
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Na entrevista, tópicos como a nova versão do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e saneamento básico foram discutidos e esclarecidos pelo ministro.
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Acerca do novo Minha Casa, Minha vida, Jader Filho apontou algumas mudanças que o programa aderiu. "Começando pelo valor que vai atender dentro, por exemplo, da Faixa 1, que sai de R$ 1.800 para R$ 2.640. Com isso nós vamos poder atender um maior número de famílias", iniciou o ministro.
Além da questão do aumento do subsídio, ele mencionou sobre a meta de 2 milhões de unidades habitacionais, instituída pelo presidente Lula e a escolha dos terrenos para as construções das moradias, que não poderiam ser distantes dos centros urbanos.
"Nós fizemos algumas atualizações, pegamos aquilo que deu certo nos programas anteriores do Minha Casa, Minha Vida, viemos avaliando isso e fizemos essas mudanças a partir daquilo que não deu certo", disse Jader Filho, que afirmou acreditar que, com as alterações, o ministério conseguirá atender melhor a população contemplada no programa.
O ministro também assegurou que o balanço dos 100 dias do novo governo pode ser considerado positivo para o programa de habitação.
"Nós já conseguimos retomar mais de 11 mil obras que estavam paralisadas. Obras que tinham mais de 10 anos de paralização (...) também já entregamos, nesses 100 dias, mais de 6 mil unidades habitacionais", disse.
Sobre saneamento básico, Jader Filho discorreu a respeito da importância dos investimentos em água e esgoto para a população, a fim de alcançar a universalização em 2033.
"A gente acredita que nos próximos 10 anos vamos ultrapassar a marca de 120 bilhões de investimento em água e esgoto. A união dos investimentos entre o setor público e o privado é que vai permitir fazer a universalização", afirmou o ministro.
Jader também ressaltou que o objetivo é abranger todos os municípios do Brasil na contemplação dos investimentos em água e esgoto de qualidade.
"Em determinados ambientes, a iniciativa privada não quer estar lá, e é naquele lugar em que o serviço público tem que estar, porque não podemos fazer diferença, todos os brasileiros têm direito a água e esgoto", enfatizou.
O ministro finalizou agradecendo a oportunidade e se colocando à disposição para esclarecimentos e informações acerca do ministério das Cidades.
Veja a entrevista completa:
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