Investigações sobre morte do vice da Fiepa continuam avançando

O assassinato do empresário Antonio Eugênio Pacelli Martin de Mello, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), ainda causa forte repercussão entre o setor produtivo e a sociedade paraense. O crime, ocorrido em 4 de outubro, em Ananindeua, comoveu colegas, parceiros e familiares do industrial, conhecido por sua atuação empreendedora e engajamento em causas sociais.

O empresário foi morto durante um assalto à sua loja e fábrica de velas, no bairro Levilândia, em Ananindeua. Segundo informações da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), vinculada à Polícia Civil, dois homens invadiram o estabelecimento por volta das 8h30, anunciaram o roubo e atiraram contra o empresário, que não resistiu aos ferimentos. Os suspeitos fugiram em um carro de cor prata, levando dinheiro e objetos pessoais.

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Desde o crime, equipes da DRFR realizam diligências ininterruptas para identificar e prender os responsáveis. O delegado Arthur do Rosário, titular da unidade, informou que câmeras de segurança de uma transportadora vizinha captaram imagens do veículo usado na fuga.

A partir dessas gravações, a polícia chegou até a proprietária do automóvel, que revelou ter alugado o carro para um homem, posteriormente localizado e preso em flagrante no dia 7 de outubro, também em Ananindeua.

Durante o interrogatório, o suspeito admitiu ter transportado os autores do crime, mas negou participação direta no latrocínio. Ele afirmou ter recebido pagamento pelo serviço de transporte. O carro e o celular do homem foram apreendidos e encaminhados à perícia. A Polícia Civil investiga agora a possível participação de outros comparsas, incluindo um motociclista que pode ter dado apoio à fuga.

O caso gerou grande comoção no meio empresarial. Em nota, a Fiepa lamentou profundamente a morte de Pacelli e destacou seu “legado de ética, dedicação e compromisso com o desenvolvimento do setor produtivo paraense”. O empresário também era proprietário da Velas Santa Maria, empresa com mais de 20 anos de atuação no mercado, e membro ativo do Centro das Indústrias do Estado do Pará (Ciep).

Reconhecido por incentivar a capacitação de jovens e trabalhadores, Pacelli deixa uma trajetória marcada pela defesa da indústria local e pelo apoio a iniciativas voltadas à geração de emprego e renda.

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Enquanto isso, as investigações seguem com a análise de imagens, perícia dos equipamentos apreendidos e rastreamento dos demais envolvidos. A expectativa da Polícia Civil é que novas prisões sejam efetuadas nos próximos dias, até que todos os responsáveis sejam levados à Justiça.

Com informações de Carol Menezes, repórter do Diário do Pará.