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Projeto promete acabar com ausência de água potável na Ilha do Combu

Iniciativa beneficiará mais de 500 pessoas em Belém e Benevides, com capacidade para fornecer mais de 20 milhões de litros de água potável.

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Imagem ilustrativa da notícia Projeto promete acabar com ausência de água potável na Ilha do Combu camera A Ilha do Combu segue como um símbolo de preservação e sustentabilidade para Belém. | (Augusto Miranda/ Ag.Pará)

A Mamba Water, marca de água em latas, vai implementar Estações de Tratamento de Água (ETA) em duas comunidades do Pará: Ilha do Combu, em Belém, e Taiassuí, em Benevides. A iniciativa vai beneficiar cerca de 546 moradores e terá capacidade de fornecer mais de 20 milhões de litros de água potável, garantindo abastecimento contínuo e de qualidade.

O projeto, já consolidado em Acopiara (CE) com a entrega de mais de 16 milhões de litros de água potável, chega ao Pará com o objetivo de atender regiões onde o acesso à água segura é limitado.

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Na Ilha do Combu, cerca de 420 moradores enfrentam dificuldades para obter água própria para consumo, precisando comprar e transportar garrafões de barco. Em Benevides, a distância até as fontes de água pode chegar a 40 minutos de barco, e a qualidade do recurso disponível é insuficiente para consumo direto. As ETAs vão oferecer uma solução estrutural e sustentável para esses desafios.

O anúncio da expansão do projeto para o estado do Pará foi feito durante evento promovido por HEINEKEN Spin nesta quinta-feira (14/08) com foco em explorar as diferentes iniciativas do pilar Marcas de Impacto. Na ocasião, também foram apresentados os resultados das ações realizadas pelo Mamba Water Project como o do Rio de Janeiro durante o Carnaval 2025.

Desde o início de suas operações, a Mamba Water já doou mais de 16 milhões de litros de água potável. A expectativa para 2025 é doar cerca de 20 milhões de litros por meio de projetos como o implementado no Pará, com projeção de ultrapassar 150 milhões de litros até 2033.

A Ilha do Combu e a crônica falta de água potável

A Ilha do Combu, localizada a apenas 15 minutos de barco do centro de Belém, enfrenta há décadas um desafio estrutural: a ausência de acesso regular à água potável. Apesar de sua proximidade com a capital paraense e de ser uma das principais atrações turísticas da região, a comunidade ribeirinha que habita a ilha convive com um sistema de abastecimento hídrico precário e insuficiente.

Com uma população estimada em cerca de 1.800 pessoas, a Ilha do Combu é uma das 39 ilhas que compõem a área insular de Belém, representando 65% do território da capital . A principal fonte de água para consumo humano é a compra de galões de água mineral, que chegam a ser transportados por barco, o que torna o processo oneroso e logisticamente desafiador para os moradores.

Além disso, a água do Rio Guamá, que circunda a ilha, é utilizada apenas para atividades como lavagem de roupas e utensílios domésticos, após passar por um tratamento caseiro rudimentar. No entanto, essa prática não é segura para consumo humano, evidenciando a carência de infraestrutura adequada de abastecimento .

A falta de acesso a água potável também impacta negativamente outras áreas essenciais, como o saneamento básico. A maioria das 596 famílias residentes na ilha utiliza fossas sépticas, o que, aliado à ausência de sistemas de esgoto adequados, contribui para a degradação ambiental e riscos à saúde pública .

Esse cenário de escassez hídrica e infraestrutura deficiente é um dos principais desafios enfrentados pela comunidade do Combu, afetando diretamente a qualidade de vida dos moradores e limitando o potencial de desenvolvimento sustentável da região.

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