Mais um capítulo do drama da paraense Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, que foi presa no dia 1º de janeiro ao desembarcar em Bali, na Indonésia, com três quilos de cocaína divididos em duas malas, será definido nesta terça-feira (2).
Desde o dia em que ela foi presa, a família e amigos da jovem vivem aflitos, já que a Indonésia é um país com regras rígidas e aplica a pena de morte em casos de tráfico de drogas.
Nesta terça-feira, Manuela Farias será ouvida pela justiça. O depoimento da paraense deve ser uma das últimas etapas do julgamento. Até o momento, foram ouvidas sete pessoas, uma de defesa e seis de acusação.
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Quando Manuela foi presa, o advogado de defesa que acompanha o caso do Brasil, Davi Lira, disse que ela não sabia o que havia nas malas ao ir para o país. Na indonésia, a paraense tem outro advogado que é especialista em casos como o dela.
Manuela pode ser condenada à morte ou à prisão perpétua. No entanto, a defesa espera livrá-la dessas duas sentenças. Mas, acredita que ela será penalizada de alguma forma.
“A expectativa da defesa é de que ela escape da pena de morte e da [prisão] perpétua. Lá e um país muito rígido. Acredito que será penalizada, mas cremos numa pena menor”, afirmou Lira.
Ainda em janeiro, em comunicado ao UOL, o Itamaraty disse que estava acompanhando o caso por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta, e que “vem prestando a assistência consular cabível à nacional”.
Relembre o caso:
Manuela Farias era moradora do bairro do Guamá, em Belém. Ela foi morar com a mãe em Florianópolis, em Santa Catarina quando recebeu a oferta de transportar "algo" para a Indonésia em troca de aulas de surfe.
Segundo a defesa, a paraense desconfiou da promessa e tentou desistir, mas, teria sido coagida pelas pessoas que seriam donas dos 3 kg de cocaína, e fez a viagem.
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