Iniciando o Sermão das Sete Palavras, às 12h da Sexta-Feira Santa (07), na capela do Colégio Santo Antônio, em Belém, o Arcebispo Dom Alberto Taveira ressaltou que as três horas de duração do sermão são preciosas, um momento de silêncio e escuta para ouvir o que Deus quer oferecer.
A pregação foi conduzida pelo padre João Paulo Dantas, reitor da Reitoria das Mercês, e acompanhada por fiéis que lotaram a capela para um momento de reflexão sobre as três horas nas quais Jesus Cristo proferiu as suas últimas palavras no Monte Calvário, pregado na cruz, antes da morte.
Para os fiéis, o momento é um convite para lembrar o amor de Cristo, mesmo num momento de dor. Foi a edição do 144° do Sermão das Sete Palavras.
Segundo a Igreja Católica, o Sermão é a meditação das Sete últimas palavras proferidas por Jesus Cristo, quando suspenso no madeiro da Cruz, nas três horas da agonia. São elas: 1. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34); 2. “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23, 43); 3. “Mulher, eis o teu filho. Eis a tua mãe” (Jo 19, 26-271); 4. “Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste?” (Mc 15, 34); 5. “Tenho sede” (Jo 19, 28); 6. “Tudo está consumado” (Jo 19, 30); 7. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23, 46).
No Sermão, a cada palavra meditada é ilustrada com uma estrofe de “Le Sette Ultime Parole di Nostro Signore Sulla Croce”, de Giuseppe Saverio Raffaele Mercadante cantada pelo Coral Santa Cecília e os fiéis são convidados ao recolhimento e oração.
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De acordo com a Arquidiocese de Belém, o primeiro Sermão realizado em Belém ocorreu em 10 de abril de 1879, então organizado pelas Irmãs de Santa Dorotéia da Frassinetti, popularmente conhecidas como Irmãs Doroteias.
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