plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$

home
"ALZHEIMER CANINA"

Teu melhor amigo também pode sofrer de demência. Entenda!

Confira como e quando identificar que a memória do seu pet pode estar afetada

twitter pinterest whatsapp Google News

No próximo dia 21 de setembro será celebrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Estima-se que mais de 1,2 milhão de brasileiros sofram deste mal, porém mais do que preocupante que o número de pacientes é quantidade de pessoas que desconhecem a doença ou tem poucas informações sobre.

O Ministério da Saúde estima que duas em cada três brasileiros ainda não tem (ou tem bem pouca) compreensão do Alzheimer, que é o tipo de demência mais comum.

Vacina brasileira contra Covid-19 será testada em humanos

Um fato que muita gente ainda desconhece é que cães podem desenvolver quadros de demência senil, doença conhecida por "Alzheimer" canino (apenas uma alusão ao nome, pois este termo é exclusivamente utilizado para humanos).

A demência senil para cachorros é caracterizada pela morte acelerada de neurônios, que podem afetar a memória e a compreensão. Segundo a geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino, Camilli Chamone, a terceira idade chega em momentos diferentes para os cachorros, a depender de seu porte e estrutura.

Levar os cães para praticar atividades física (caminhadas) é pode retardar e evitar a demência
📷 Levar os cães para praticar atividades física (caminhadas) é pode retardar e evitar a demência |( Reprodução )

"Um buldogue francês vive em média 10 anos. Portanto, ele entra na terceira idade com 7 anos. Já um poodle vive cerca de 15 anos, e sua terceira idade chega aos 10 anos e meio", exemplifica.

Os tutores devem atentar para o aparecimento dos sintomas da doença desde o início. "O mais clássico deles é começar a errar o lugar onde faz xixi e cocô, ainda que a vida inteira tenha feito no local certo", pontua a geneticista.

Outros sinais envolvem parar de atender o dono quando é chamado pelo nome; esquecer exercícios simples, como "senta" e "deita", se antes já sabia; desregular o horário do sono, ao dormir muito durante o dia e passar a noite acordado; e vocalizar em excesso, com choros ou latidos.

"Também é comum o cão parecer perdido ou desorientado dentro de casa, como se não reconhecesse os lugares. Mudança de comportamento também pode ser um alerta, inclusive se tornar agressivo", complementa.

Círio de Vigia de Nazaré retorna às ruas

Ao reparar um ou mais desses sintomas, é essencial buscar o veterinário para o diagnóstico e, se necessário, prescrição de medicamentos para desacelerar esse processo, junto a um estilo de vida saudável.

Sedentarismo e demência

Em pesquisa recente, foi comprovado que cães sedentários têm risco muito aumentado de ter menor desempenho cognitivo e, ao longo da vida, desenvolver demência senil. Segundo Chamone, o sedentarismo está associado ao desenvolvimento de várias condições crônicas, como síndrome metabólica e diabetes. "Todas elas afetam o metabolismo dos nutrientes do cérebro. Um cérebro sem nutrientes começa a ter suas células mortas", sintetiza a geneticista.

Além disso, a falta de atividades físicas gera um corpo doente, com maior probabilidade de sofrer inflamação sistêmica – "e essa inflamação também é prejudicial aos neurônios", complementa.

E, ao contrário de outras células do corpo, o neurônio, quando morre, não volta. "Quando machucamos a pele do braço, por exemplo, com o tempo ela cicatriza e volta a ser como antes. Com o neurônio, isso não é possível. A célula, ao morrer, não ressuscita", destaca.

Colocar o cachorro para fazer atividade física é essencial para a manutenção da saúde dele e retardar o avanço da doença.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Papo de Pet

Leia mais notícias de Papo de Pet. Clique aqui!

Últimas Notícias