Na manhã desta quinta-feira (22), por volta das 7h, acabou a previsão do tempo de oxigênio disponível no submarino que desapareceu no último domingo com cinco passageiros, no Oceano Atlântico, durante uma expedição para os restos do Titanic. Desde que o submarino Titan, da empresa OceanGate, desapareceu, equipes de resgate do Canadá e dos Estados Unidos, com auxílio de embarcações francesas, fazem buscas pela embarcação.
A estimativa havia sido feita pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, levando em conta uma série de cálculos, como o horário em que o submersível iniciou a viagem e, principalmente, a quantidade de oxigênio que cada passageiro está consumindo.
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Passageiro do submarino já esteve em situações problemáticas
No domingo, após o desaparecimento, estimava-se inicialmente que os tripulantes teriam aproximadamente 96 horas de oxigênio restante. No entanto, durante uma entrevista à BBC na manhã de quarta-feira (21), o contra-almirante John Mauger revelou que as autoridades norte-americanas já estavam operando com um prazo muito mais curto, inferior a 20 horas.
Ruídos
Nesta última quarta-feira (21), o órgão divulgou que as equipes detectaram barulhos subaquáticos, sendo ouvidos ruídos que se assimilam a batidas, com intervalos de 30 minutos.
Os ruídos também já tinham sido captados por uma sonda de uma aeronave canadense que participa das buscas.
"A aeronave canadense P-3 detectou ruídos subaquáticos na área de busca. Como resultado, as operações foram realocadas na tentativa de explorar a origem dos ruídos. Essas buscas ROV produziram resultados negativos, mas continuam", declarou a Guarda Costeira.
Com isso, as equipes de busca estão sendo concentradas no perímetro em que os ruídos foram detectados. De acordo com a revista norte-americana Rolling Stone, o relatório da Guarda Costeira afirma que a embarcação da Marinha só pode descer até uma profundidade de 2 mil pés, cerca de 609 metros.
Relembre o caso
No último domingo (18), um submarino da empresa OceanGate desapareceu após sair para uma expedição para encontrar os destroços do navio Titanic, que afundou em 1912, no Oceano Atlântico. Ao todo, cinco pessoas estavam a bordo da embarcação, entre elas pesquisadores e bilionários.
O valor do passeio "turístico" foi de 250 mil dólares, cerca de R$ 1,2 milhões por pessoa. A viagem deveria ter sido de apenas oito horas, incluindo subida e descida.
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