Nesta terça-feira (4), a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) somou mais um membro em sua organização: a Finlândia. Agora, a fronteira do tratado com a Rússia dobra, e o país de Vladimir Putin promete responder à adesão de Helsinque, com quem faz fronteira. A Otan agora tem 1.300 quilômetros de fronteira com a Rússia.
Além disso, a Finlândia ofereceu para a Otan um contingente de 280.000 soldados e um dos maiores arsenais militares da Europa. O kremlin russo (Moscou) afirmou que a adesão dos finlandeses faz com que ocorra um "maior agravamento da situação", já que a ampliação da Otan significa um ataque à segurança e aos interesses nacionais russos. Com isso, o país deverá adotar contramedidas.
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A Finlândia será integrada simbolicamente à OTAN com a hasteação da sua bandeira na sede da organização em Bruxelas. No ano passado, a Finlândia e a Suécia foram convidadas a aderir totalmente à aliança após a invasão russa na Ucrânia.
A Suécia ainda precisa negociar, pois sua candidatura é vetada pela Turquia e pela Hungria. O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que a adesão da Finlândia mostra que as agressões e intimidações do presidente russo, Vladimir Putin, falharam e que a Finlândia agora tem os amigos e aliados mais fortes do mundo.
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