A partir de 2026, a estrutura do Imposto de Renda para trabalhadores brasileiros começará a mudar de forma significativa. Após anos de debates sobre a defasagem da tabela e o impacto da tributação sobre a renda das famílias, o governo federal oficializou um novo modelo que amplia a faixa de isenção e cria descontos escalonados.
A medida marca um dos principais compromissos assumidos na campanha presidencial e promete beneficiar milhões de contribuintes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (26), o projeto que estabelece isenção total para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
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A nova regra passa a valer em 1º de janeiro de 2026. Além disso, trabalhadores com salários entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terão descontos proporcionais, reduzindo de forma expressiva o valor do imposto devido.
A proposta havia sido aprovada por unanimidade tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, após ajustes no texto feitos pelo relator Arthur Lira (PP-AL). Inicialmente, a isenção parcial se aplicaria apenas a rendas até R$ 7 mil, mas foi ampliada com a justificativa de que a tributação de altos rendimentos compensará a perda de arrecadação e manterá o equilíbrio fiscal.
O governo ressalta que a mudança busca corrigir anos de atraso na atualização da tabela, cujo congelamento elevou a carga tributária sobre trabalhadores de baixa e média renda. Com a nova faixa de isenção, profissionais que recebem até R$ 5 mil deixam de ser tributados, enquanto os demais passam a ter um alívio proporcional.
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Como ficam os descontos do IR a partir de 2026
- Até R$ 5.000 Isenção total R$ 4.356,89
- Até R$ 5.500 Desconto de 75% R$ 3.367,68
- Até R$ 6.000 Desconto de 50% R$ 2.350,79
- Até R$ 6.500 Desconto de 25% R$ 1.333,90
- A partir de R$ 7.350 Alíquota de 27,5%
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