O clássico entre Paysandu x Clube do Remo, na próxima segunda-feira, dia 17, teve o público geral liberado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após o relator do processo que puniu o Papão com a perda de dois mandos de campo, Maurício Neves, acatar o pedido de reconsideração formulado pela Diretoria Jurídica da Federação Paraense de Futebol (FPF).
A decisão veio acompanhada de algumas ponderações, como o reforço da segurança dentro e fora do Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, visto que confronto entre organizadas são recorrentes em dias de jogos, inclusive foi o motivo que puniu o Lobo, pela segunda vez seguida, na competição nacional. Além disso, o relator pede para que mensagens pedagógicas sejam veiculadas no telão e no sistema de som.
"Condiciono a concessão do presente efeito suspensivo para que seja reforçada a segurança, dentro e fora do estádio, para preservar a dignidade da pessoa humana e não pôr em risco a vida e a segurança dos torcedores, atletas e demais participantes do evento. Vale ressaltar que o maior bem tutelado na Constituição Federal é a proteção da vida humana", destacou.
"Determino ainda que na partida entre Paysandu e Remo sejam veiculadas mensagens pedagógicas no telão e/ou no sistema de som, antes do início da partida, bem como no intervalo, contendo mensagens de conscientização contra a violência e intolerância de qualquer natureza, objetivando conscientizar as torcidas acerca da necessidade de um convívio harmônico dentro e fora das arenas desportivas", concluiu na decisão..
É importante destacar que o relator Maurício Neves proibiu a presença das torcidas organizadas no Clássico Rei da Amazônia e vale tanto para Remo quanto para o Paysandu. Ou seja, não poderão entrar com materiais que fazem alusão às instituições, como camisas, bermudas, bonés, instrumentos com símbolos, bandeiras de bambu e afins.
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