Pouco mais de 24 horas depois de chegar a Belém, o técnico Marquinhos Santos inicia oficialmente a sua segunda passagem pelo Paysandu Sport Club. O treinador foi apresentado pelo Papão da Curuzu nesta quinta-feira (4), na sala de imprensa do estádio Leônidas Castro, em Belém. O objetivo é claro, a conquista do acesso para a Série B, algo que o técnico já teve na carreira.
Em 2019, ele conseguiu o acesso no comando do Juventude-RS, trabalhando ao lado do atual executivo de futebol do Papão, Ari Barros. Agora, o treinador de 43 anos tem a missão é repetir a parceria de sucesso, sem esquecer o seu outro trabalho na Terceirona.
“Trabalhei duas vezes na Série C, uma delas com o Fortaleza-CE, que tem semelhança com o Paysandu, pois tem uma trajetória de gestão e de torcida semelhante. O Paysandu é um time de raça, de entrega e de coração. Nosso time vai lutar até a última bola, mas não é só emoção, mas tem que ter razão e isso passa pela estrutura de jogo”, pondera.
Sobre a Série C e sua maneira de jogar, o treinador foi enfático e admite que a Terceirona deste ano é um grande desafio. “Esta Série C é a mais difícil dos últimos anos, por questões de times de tradição e também pela questão das SAF. Mesmo assim, o futebol de hoje está dinâmico com estrutura tática e vou estudar a forma de cada jogador atuar, com e sem a bola”, afirma.
Marquinhos confessou durante a coletiva que teve um papo com os jogadores no intervalo de jogo contra a Aparecidense-GO, que deu resultado com a vitória, porém não descarta solicitar contratações para a diretoria do clube.
“Jogadores estavam pressionados ontem e sentíamos a tensão no vestiário antes do jogo. A minha intervenção foi no intervalo, quando conversei com os atletas e os jogadores demonstraram isso em campo. Isso mostra que confiaram na minha palavra e de forma interna, vamos conversar sobre futuros reforços com a diretoria”, avalia.
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Por fim, Marquinhos Santos deixou o seu recado ao torcedor do Paysandu, que irá encontrar o profissional de uma forma diferenciada após sua primeira passagem pelo clube, em 2017, quando comandou o time em 13 partidas e teve um aproveitamento de 40%.
“Primeiro é a confiança, pois o torcedor tem meu respeito, independentemente de achar a favor ou contra. Time grande como o Paysandu tem que ter cobrança e volto melhor preparado, mais equilibrado e acreditando muito ao lado do torcedor no grupo, com o nossos objetivo maior de colocar o Paysandu na Série B”, conclui.
VEJA A COLETIVA NA ÍNTEGRA
O treinador já irá comandar o primeiro treino nesta tarde visando o confronto diante do Figueirense-SC, na segunda-feira (8), as 20h no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).
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