Depois dos dois clássicos Re-Pa pela Copa Verde, com o Paysandu conquistando a vaga na decisão da competição, o Papão voltou-se para o Campeonato Paraense e a última rodada da primeira fase do Campeonato Paraense. O time bicolor volta a campo no próximo domingo, dia 9, e justamente para enfrentar mais uma vez o maior rival. Para esse confronto o técnico Márcio Fernandes terá alguns reforços.
O clube fez três contratações recentes: o zagueiro Rodolfo Filemon, o volante Kelvi e o atacante Luís Phelipe chegaram nessa semana e devem ficar à disposição, além do lateral-direito Edilson e o meia-atacante Vinícius Leite, que já estrearam na competição estadual, mas não puderam atuar pela Copa Verde. A possibilidade de todos estarem em campo é remota, mas os dois que já estrearam se saíram bem e devem figurar entre os onze.
Paysandu pode ganhar milhões mesmo se for vice da Copa Verde
Edilson foi uma grata surpresa e Vinícius foi bem, mas ainda longe do que pode fazer. E é esse “o que pode fazer” que a torcida espera ver em campo. Vinícius Leite esteve no Paysandu em 2019 e parte de 2020 e a memória ainda é muito viva na Fiel. Ele não tem mais Nicolas ao lado, mas Mário Sérgio e Bruno Alves vêm em boa fase e eles têm potencial para formar um bom trio ofensivo.
De seu último jogo pelo Paysandu, a vitória de 2 a 1 contra a Tuna Luso, até o Re-Pa da semana que vem, serão 21 dias apenas aprimorando a parte física. Mesmo vindo de atividade no Vila Nova-GO, quando se apresentou na Curuzu ele já estava há alguns dias sem treinar no Tigre por estar negociando com o Papão.
Paysandu retorna as suas atenções ao Campeonato Paraense
Abaixo, em entrevista exclusiva ao Bola, o bicolor fala sobre seu retorno, sua relação com o clube bicolor, com a Fiel, entre outros assuntos.
P Ao sair daqui você teve experiências nas séries A e B. Como você analisa seu momento, mais maduro, mais objetivo?
R Foi de suma importância para mim, para o meu crescimento profissional. Volto mais maduro, experiente e com a certeza de que poderei acrescentar muito ao Paysandu junto com o elenco.
P O Paysandu vive uma obsessão pelo retorno à Série B. De longe, você vinha acompanhando o time bicolor nos campeonatos recentes?
R Nunca deixei de acompanhar o Paysandu. Como todos sabem, eu virei torcedor do clube e aprendi a amar Papão. Sempre acompanhei o time, torcendo para voltar para a Série B. Com todo o respeito, um clube desse tamanho tem que estar no mínimo na Série B. Esse momento está chegando e espero que seja nesse ano.
P A torcida começou a comemorar desde que seu retorno era só uma hipótese, com muitas mensagens no seu Instagram, por exemplo. O quanto essa relação pesou pra tua volta?
R A torcida pesou muito na minha decisão de voltar. Desde que saí, ela sempre me apoiou, dizendo que deveria voltar um dia porque aqui é minha casa. Isso pesou demais na minha decisão. Tive outras propostas, mas disse ao meu empresário que aqui sempre seria uma prioridade e foi o momento de voltar a escrever a história que deixei aqui.
P Como você se vê hoje em campo, de preferência: mais como um homem de lado de campo, um meia vindo de trás, ou exercer as duas funções são compatíveis?
R Hoje me sinto confortável nas duas posições. Nos últimos tempos vinha atuando tanto como atacante como de meia. Se o professor optar por mim em qualquer uma delas eu estarei bem e pronto para ajudar.
P O Paysandu tem tido um começo de temporada irregular, com bons jogos se alternando com atuações não tão boas. O que você conhece desse elenco, de já ter trabalhado com alguém, e do técnico Márcio Fernandes?
R Já trabalhei com alguns jogadores, outros enfrentei antes. Com o professor Márcio estou tendo a primeira oportunidade e sei que é um profissional de muita qualidade e competência. Vejo um elenco muito qualificado para buscar os principais objetivos do ano.
P Você já defendeu clubes do mesmo patamar do Paysandu, como Avaí-SC e Vila Nova-GO, por exemplo, mas qual a importância do clube paraense na projeção de seu futebol para ligas maiores?
R O Paysandu dá uma projeção enorme por ser um grande clube, por ter uma torcida enorme, ser o maior da Amazônia e ter muita pressão. Quem consegue se destacar aqui desperta os olhares de outros clubes de grandes centros.
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