A extração em leito de rio consiste na dragagem dos sedimentos ativos existentes nos leitos dos rios, em profundidades não muito elevadas. A dragagem é feita através de bombas de sucção instaladas sobre barcaças ou flutuadores. O processo precisa ser autorizado e estar em acordo com as leis ambientais de cada município.
Pensando no bem estar e da sobrevida do leito do rio Tocantins em Marabá no sudeste paraense, a Cooperativa de Extratores de Seixo e Areia de Marabá procurou as autoridades para analisarem os novos locais de extração de areia sem prejudicar o meio ambiente.
Na manhã desta segunda-feira (19), membros da Mineração, Energia, Meio Ambiente, Trabalho, Indústria, Comércio e Economia da Câmara Municipal de Marabá, estiveram reunidos na sede da ANM (Agência Nacional de Mineração) em Belém. A reunião foi para debater a mudança de polígono, ou seja, local para extração de seixo e areia no leito do rio Tocantins pelos 24 membros da Coesama (Cooperativa de Extratores de Seixo e Areia de Marabá) e da resolução do licenciamento da cooperativa.
Pela Câmara Municipal de Marabá, estiveram presentes os vereadores Cabo Rodrigo (presidente), Márcio do São Félix (secretário), Pastor Ronisteu Araújo, representante do vereador Badeco do Gerson, Raimundinho do Comércio, Eloi Ribeiro, Ilker Moraes, o secretário municipal de Meio Ambiente, Rubens Sampaio, e Célio Raimundo Silva e a advogada Hilkéllyta Galvão, representantes da Coesama.
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O grupo foi recebido pelo gerente regional da ANM no Pará, Hugo Paiva Tavares Sousa, que salientou que irá trabalhar para resolver a situação, tanto da mudança do ponto de extração, para um local mais abaixo de onde é realizado hoje, como da licença ambiental, fundamental para que os 24 cooperados possam continuar trabalhando.
Para isso, colocará duas equipes diferentes para resolver as duas demandas apresentadas pelos vereadores e demais membros da comitiva de Marabá.
O vereador Cabo Rodrigo, presidente da Comissão de Mineração e Meio Ambiente da Câmara, enfatizou que a pauta surgiu a partir da reclamação da população, em função do local que as “dragas” extraem areia e seixo, próximo à Praia do Tucunaré.
Rodrigo informou que os extratores têm toda vontade de resolver a questão e trabalhar um pouco mais abaixo no rio, afastando-se da praia e de onde existe maior trânsito de embarcações que transportam veranistas.
Pastor Ronisteu Araújo esteve na visita realizada pela comissão à sede da Coesama e também no leito do rio, onde ouviu representantes de moradores do Cabelo Seco. Ele reconheceu que os dois lados têm razão em seus argumentos e que a Comissão de Mineração e Meio Ambiente iria atuar para tentar resolver o impasse.
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