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ELEIÇÕES

TSE exclui Forças Armadas de fiscalizar urnas eletrônicas

A medida ocorreu um ano depois das diversas crises entre o STF e os militares na gestão Jair Bolsonaro

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Imagem ilustrativa da notícia TSE exclui Forças Armadas de fiscalizar urnas eletrônicas camera O argumento foi de que não é competência das Forças Armadas | Divulgação/Exército Brasileiro

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou nesta terça-feira (26) resolução que exclui as Forças Armadas do rol das entidades fiscalizadoras das urnas eletrônicas.

A medida ocorreu após costura do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, e um ano depois das diversas crises entre o tribunal e os militares na gestão Jair Bolsonaro (PL). O STF (Supremo Tribunal Federal) também deixou de ser uma entidade fiscalizadora.

A proposta de resolução foi lida por Moraes na sessão desta terça e aprovada por unanimidade pelos demais integrantes do TSE.

"Não se mostrou necessário, razoável e eficiente a participação das Forças Armadas no rol de entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação e na comissão de transparência eleitoral" argumentou o magistrado.

Moraes agradeceu a parceria das Forças Armadas, especialmente na segurança dos eleitores e o apoio logístico dos militares e disse que tais medidas continuarão a ocorrer.

"Permanecerá nas atividades que realmente são as atividades que as Forças Armadas historicamente e tradicionalmente sempre realizaram, numa grande parceria com a Justiça Eleitoral, para a segurança dos eleitores dos locais de votação, além do imprescindível apoio logístico que as Forças Armadas dão na realização de transporte de urnas", afirmou.

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