Fora da Série B do Campeonato Brasileiro desde 2018, o Paysandu sempre tem flertado com o acesso mas infelizmente apenas acumulou acumulado frustrações nos últimos anos.
Em 2019, acabou sendo garfado na disputa contra o Náutico; já nos anos de 2020, 2021, e 2022, terminou em último de seu grupo já no sistema de quadrangular. No entanto, 2023 tem reservado grandes emoções ao bicolor paraense: de provável rebaixado na fase de grupos a quase garantido a subir na competição no qual é bicampeão nacional.
Único clube paraense que segue em atividades nas competições nacionais, o Paysandu espera conquistar seu maior objetivo para voltar a ter seu lugar de destaque no futebol brasileiro, e principalmente, melhorar de forma significativa sua receita financeira anual.
Tendo pela frente mais um decisivo confronto, com expectativa de mais de 50 mil pessoas no Mangueirão, que irá aumentar ainda a mais os festejos dos torcedores, o Papão projeta o acesso como principal fonte de crescimento orçamentário.
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COTAS DE PATROCÍNIO E ARRECADAÇÃO NOS JOGOS
Na Série C, as cotas giram em torno de R$ R$800 mil pela participação na 1ª fase da terceira divisão deste ano, com mais R$240 mil pela classificação à 2ª etapa de participação, no qual resulta o montante de R$ 1.400 milhão. Já na Série B, o valor aumenta consideravelmente, pois cada um dos 20 clubes participantes tem recebido neste ano, apenas da cota de direito de transmissão - cotas de televisão, verba de placas publicitárias e bilheteria - que é paga pela Brax, a quantia de R$ 11 milhões.
Na Série B, cada time terá mando de campo em 19 dos 38 jogos disputados. Considerando que os ingressos sejam cobrados pelo mesmo valor e a média de torcida nos jogos da Curuzu e no Mangueirão, continuem pelo menos a mesma atual que é de 11.735 torcedores por jogo e um total de 111.345 (mesmo tendo cumprido 4 jogos de punição, sendo dois de portões fechados e dois apenas com mulheres e crianças, e que coloca o clube como o líder de média e total de público), além de ter arrecadado até o momento R$ 4.124.045,00,segundo dados dos portais Ranking da CBF e Srgool; então apenas com bilheteria o Paysandu faturaria algo em torno de R$ 7 a 8 milhões. Vale ressaltar que os jogos na Série B são mais atrativos e o apelo popular se torna maior.
SÓCIO TORCEDOR
Com relação ao sócio torcedor, o Paysandu tem projetado o crescimento de adesões para 10 mil sócios. Apesar da momentânea suspensão para novas adesões, em razão à lotação máxima permitida ter sido esgotada para o próximo jogo, a numeração atual é de 8.239 mil adimplentes. Em caso do acesso, o clube almeja o crescimento de R$ 2 milhões em verba de sócio torcedor e mais R$ 1 milhão na venda de camisas e outros materiais esportivos. Fora as outras cotas de patrocinadores que estampam suas marcas nos materiais esportivos e campanhas publicitários do clube ao longo do ano. Tudo isso dará plenas condições do Paysandu se estruturar e garantir uma campanha tecnicamente consistente, que permita a permanência bicolor na Série B.
É bom ressaltar que todos esses valores viriam a facilitar diversos projetos que estão sendo realizados no clube, como é o caso da construção do Centro de Treinamentos Raul Aguilera, situado no bairro das Aguas Lindas, em Ananindeua. Atualmente, o primeiro campo já está quase concluído e o Paysandu passa agora a projetar a construção do segundo campo. Para contra o Amazonas, a diretoria bicolor informou que 20% da renda será destinada para as obras do CT.
JOGO DECISIVO
Para isso tudo acontecer, o Papão só precisa de um empate no seu próximo desafio dentro do quadrangular, ou até mesmo torcer para um empate ou vitória do Botafogo-PB diante do Volta Redonda-RJ, no sábado (30).
Desse modo, o time do técnico Hélio dos Anjos já irá entrar em campo no domingo (1), no Estádio Mangueirão com o acesso garantido à Série B na temporada de 2024. Caso isto ocorra, o Papão garante vaga à final caso pelo menos empate contra o Amazonas.
A partida está marcada para acontecer a partir das 17h30, com completa cobertura do DOL e transmissão da Rádio Clube do Pará.
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