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CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

Na ONU, Helder defende a união e a importância da COP 30

Para Helder Barbalho, mais do que infraestrutura à Belém, a a COP 30 deve construir um legado de mais consciência ambiental e sustentabilidade para o futuro.

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Imagem ilustrativa da notícia Na ONU, Helder defende a união e a importância da COP 30 camera Helder Barbalho frisou que a agenda de sustentabilidade é transversal, porque perpassa por várias áreas, envolvendo pessoas com objetivos comuns. | Divulgação

A consciência ambiental e a sustentabilidade são dois pilares fundamentais para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável para o planeta e para as futuras gerações. Em um mundo cada vez mais consciente das ameaças ambientais e das mudanças climáticas, compreender e abraçar esses conceitos é crucial para manter o planeta vivo.

VEJA TAMBÉM: Helder e Huck se reúnem em evento sobre clima em Nova Iorque

E foi com o pensamentos nestes temas tão importantes que o governador do Pará, Helder Barbalho, discursou nesta quinta-feira (14), durante o evento “SDGs (Sustainable Development Goals) in Brazil” - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil -, na sede da Organização da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos.

De acordo com o governador, é necessário que haja uma união de esforços para tornar a Conferência das Partes (COP 30), que será realizada em 2025, mais do que apenas um legado de infraestrutura à Belém, mas também, uma herança de consciência ambiental e sustentabilidade para as próximas gerações.

“Quero convocá-los a colaborar com o Estado do Pará, a colaborar com Belém nesta construção extraordinária, de uma oportunidade de sediar o maior evento de mudanças climáticas do planeta, que é a COP 30, em 2025. Nós precisaremos muito da sociedade brasileira, de cada movimento que possa se irmanar a nós na construção de um legado pra Belém, para a Amazônia, e de consciência ambiental e sustentabilidade plena, para que possamos introduzir um novo tempo”, destacou o governador.

Helder Barbalho ressaltou que, nos últimos anos, a agenda de sustentabilidade esteve à margem do ponto central do governo brasileiro, e que o evento está em consonância com uma mudança de posicionamento do Brasil. “Neste momento se vira a página, se constrói um momento extremamente oportuno para que o Brasil se posicione e lidere, a partir da agenda ambiental e da sustentabilidade, aquilo que os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propõem”, destacou o governador do Pará.

Pacto Global - O evento SDGs in Brazil é o maior encontro de sustentabilidade corporativa da rede brasileira do Pacto Global da ONU, reunindo 500 lideranças para interações por meio de painéis, mesas-redondas, entrevistas e diálogo.

O evento reúne representantes do governo, formadores de opinião, especialistas, lideranças do setor empresarial, representantes da sociedade civil e da imprensa para um pacto de ação pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Transversalidade - Helder Barbalho frisou que a agenda de sustentabilidade é transversal, porque perpassa por várias áreas, envolvendo pessoas com objetivos comuns. “A sustentabilidade é transversal porque fala de meio ambiente, mas também fala de floresta, de cidade, de cultura e, sobretudo, de gente. Certamente, todos nós estamos mobilizados por isso, e o que mais me entusiasma de estar aqui é compreender que vocês não estão esperando pelo governo ou pelos governantes. Vocês já fazem isso no dia a dia. Fazem como cidadãos e cidadãs, como líderes, a partir das empresas, organismos e instituições dos quais participam, e acabam por criar uma rede mobilizadora de iniciativas que transformem a realidade local”, reiterou o governador.

“Quero festejar essa iniciativa porque é muito relevante, porque mobiliza a sociedade. Certamente, a maior parte dos que estão aqui trazem a capacidade de influenciar a vida de muita gente, pois sabemos que é possível conciliar economia com floresta, com quem produz respeitando os indígenas, respeitando as comunidades tradicionais, trazendo ancestralidade para conciliar com tecnologia, com pesquisa para garantir o futuro das próximas gerações”, enfatizou.

Helder Barbalho destacou ainda que a COP 30, em Belém, marcará a revisão dos objetivos estabelecidos no acordo de Paris, após 10 anos. “Esta é uma oportunidade única para o Brasil introduzir a agenda do ativo florestal da biodiversidade, dos povos e culturas, para que a partir disso, as metas estabelecidas pelos países sejam revisitadas 10 anos após o Acordo de Paris, exatamente na COP 30, em Belém, e nós possamos compreender que o financiamento climático é decisivo para as urgências climáticas”, concluiu Helder Barbalho.

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