O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, autorizou que seja solicitada uma cooperação internacional dos Estados Unidos no trabalho da Operação Lucas 12:2, que investiga a venda ilegal de joias por pessoas ligadas a Jair Bolsonaro. A solicitação partiu de um pedido feito pela Polícia Federal.
CPI tem "fortes condições" para indiciar Bolsonaro
Com a autorização, os agentes da PF agora trabalham na criação de um Acordo de Assistência Judiciária em Matéria Penal (MLAT, na sigla em inglês). Este documento será enviado para a Justiça norte-americana, com os detalhes que sustentam os pedidos de cooperação internacional.
Sobre a investigação
Na semana passada, houve ação da Polícia Federal que deu início a uma investigação sobre a comercialização de presentes recebidos durante viagens oficiais do ex-presidente. Os objetos de alto valor teriam sido negociados por Mauro Cid, um tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, juntamente com seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid.
A família Cid está sob suspeita de aproveitar a estrutura do governo brasileiro para desviar itens que deveriam ser parte do acervo da União.
Para expandir as apurações, Moraes também concedeu permissão para a quebra do sigilo fiscal e bancário do ex-presidente, Michelle Bolsonaro, Mauro Cid e Mauro Cesar Lourena Cid.
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