Foi realizada nesta terça-feira (1°) a primeira audiência do crime que chocou toda Belém: O sequestro de Ana Júlia, mulher que ficou 17 horas dentro de um carro com uma faca apontada para o pescoço.
Depoimento: refém relata sequestro de 17h em Belém
Neste primeiro momento foram ouvidas cinco pessoas, entre elas, três policias militares do 27º Batalhão, que atenderam a ocorrência na noite do crime, o motorista de aplicativo que foi solicitado pelas vítimas, e a própria Ana Júlia.
Vídeo: Mãe conta detalhes das 17 horas de sequestro
O acusado, Yan Carlos, não foi ouvido e se nega a falar com qualquer autoridade que apura o processo. Apesar da recusa, ele reconhece culpa no crime.
"O que ele fala quando eu estive no presídio fazendo a visita pra ele, é que ele quer cumprir o que a Justiça vai determinar pra ele", afirmou a advogada de Yan Carlos.
As próximas fases são as alegações finais das partes e depois o resultado de todo o processo. Todo este trabalho pode durar até 40 dias.
Reféns foram obrigados a pôr fezes na boca durante sequestro
Um laudo médico apontou que Yan Carlos é portador de esquizofrenia, e a defesa alega que ele precisa passar por tratamento. Já a acusação irá pedir a condenação do réu, afirmando que ele estava em plenas faculdades mentais durante o crime.
Sobre o crime
O sequestro aconteceu na augusto Montenegro, em Belém, no dia 9 de março deste ano. Yan Carlos invadiu um carro de aplicativo e fez de refém Ana Júlia e os dois filhos dela. Uma viatura logo chegou ao local e as negociações iniciaram. As crianças foram liberadas durante a madrugada, mas o crime só teve seu desfecho final no dia 10, quando Yan se rendeu a Polícia e Júlia conseguiu ser liberada.
Confira mais detalhes na reportagem de Welington Jr
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