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PERDA DE PESO MODERADA

Não precisa de muito! Perder pouco peso traz grandes ganhos à saúde

Pesquisa com mais de 23 mil participantes acompanhados por até 35 anos mostra impacto de emagrecimento moderado entre os 40 e 50 anos na saúde a longo prazo.

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Imagem ilustrativa da notícia Não precisa de muito! Perder pouco peso traz grandes ganhos à saúde camera A pesquisa avaliou a relação entre alterações no peso corporal entre os 40 e 50 anos | Freepik

Um estudo publicado na revista JAMA Network Open, da Associação Médica Norte-Americana, analisou os efeitos da perda de peso moderada na meia-idade sobre a saúde a longo prazo. Os dados foram obtidos a partir de três grandes estudos epidemiológicos conduzidos na Europa, com acompanhamento de mais de 23 mil pessoas durante até 35 anos.

A pesquisa avaliou a relação entre alterações no peso corporal entre os 40 e 50 anos e o surgimento de doenças crônicas como diabetes tipo 2, infarto, AVC, câncer, asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Também foi analisada a mortalidade por todas as causas.

Metodologia e grupos analisados

Os participantes foram classificados em quatro categorias, de acordo com o índice de massa corporal (IMC):

  • Peso saudável (IMC < 25);
  • Emagrecimento durante o período analisado;
  • Ganho de peso;
  • Manutenção de sobrepeso.

Os dados indicam que indivíduos que perderam peso apresentaram menor risco para doenças crônicas e menor taxa de mortalidade, mesmo quando a perda de peso foi modesta — em média 6,5% do peso corporal.

Os dados indicam que indivíduos que perderam peso apresentaram menor risco para doenças crônicas e menor taxa de mortalidade, mesmo quando a perda de peso foi modesta — em média 6,5% do peso corporal.

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Impacto na saúde a longo prazo

Segundo os autores, a redução de peso foi obtida sem intervenção medicamentosa ou cirúrgica, e os efeitos positivos foram observados mesmo após décadas. A exclusão de participantes com diabetes tipo 2 mostrou que a associação entre emagrecimento e menor incidência de outras doenças graves permaneceu significativa.

Além disso, o grupo que perdeu peso manteve maior nível de atividade física ao longo do tempo, o que pode ter potencializado os efeitos positivos observados.

Importância da intervenção na meia-idade

Os pesquisadores destacam a importância de iniciar mudanças no estilo de vida enquanto a pessoa ainda está em boa condição de saúde, já que o emagrecimento em idades mais avançadas pode estar relacionado a condições clínicas que dificultam a interpretação dos resultados.

Outro ponto do estudo mostra que pessoas que tiveram sobrepeso na juventude, mas normalizaram o IMC até o fim da puberdade, não apresentaram risco aumentado de doenças cardiovasculares na vida adulta.

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Recomendações práticas

Especialistas em endocrinologia reforçam a importância da abordagem individualizada para o controle de peso, especialmente na meia-idade. Estratégias como reeducação alimentar, prática de exercícios físicos — especialmente os resistidos, como a musculação — e orientação nutricional são apontadas como eficazes para a preservação da massa muscular durante o processo de perda de peso.

Manter a massa muscular é considerado fundamental, já que a perda dessa estrutura pode estar associada ao aumento do risco de mortalidade, especialmente em idosos.

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