A Casa da Linguagem oferecerá, de 8 a 26 de maio, o primeiro módulo da oficina "Sons da Visão - introdução à audiodescrição", que quer contribuir com a formação continuada de educadores, contadores de histórias e mediadores de leitura, além de profissionais interessados em trabalhar com pessoas cegas e de baixa visão.
As aulas acontecerão das 9h30 às 11h30 e serão ministradas pela professora Neire Lopes, especialista em acessibilidade e inclusão. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até a próxima segunda-feira, 8, de forma presencial na Casa da Linguagem, na esquina da Av. Nazaré com a Av. Assis de Vasconcelos. A oficina é totalmente gratuita.
A audiodescrição é um recurso que traduz as imagens em palavras, tornando filmes, peças de teatro, programas de TV, exposições e outros eventos culturais acessíveis para pessoas com deficiência visual. A técnica também pode ser aplicada em eventos turísticos, esportivos, pedagógicos e científicos.
Neire Lopes, professora da oficina, explica que o curso pretende oferecer aos participantes noções básicas sobre conceitos, objetivos e potencialidades da audiodescrição, assim como reflexões sobre caminhos possíveis de acessibilidade à informação, bens culturais e linguagens artísticas que são direitos assegurados pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. “Dessa forma, a Fundação Cultural do Estado do Pará, ao ofertar a Oficina de Audiodescrição, torna-se importante aliada no cumprimento da lei, na quebra das barreiras comunicacionais e estimulando novos propagadores e promotores da acessibilidade”, conclui Lopes.
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No primeiro módulo da oficina, os participantes serão apresentados aos fundamentos, técnicas e princípios da audiodescrição. A iniciativa é importante para a quebra das barreiras comunicacionais e cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que define como barreira qualquer obstáculo que limite ou impeça a participação social da pessoa com deficiência.
A oficina é um importante aliado no estímulo de novos propagadores e promotores da acessibilidade comunicacional, ampliando o entendimento das pessoas com deficiência visual em eventos culturais, gravados ou ao vivo.
Elaine Oliveira, técnica em gestão cultural da FCP, explica que a Casa da Linguagem está trabalhando com essa área de inclusão: libras e audiodescrição, e é importante destacar a importância dessa oportunidade das pessoas que trabalham, têm filhos ou trabalham com cegos. “É muito importante que essa oficina marque o início de um processo na área da audiodescrição, que será feito pela Fundação Cultural do Pará, na Casa da Linguagem”, conclui Oliveira.
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