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ALMEIRIM

Mapa confirma foco de vassoura-de-bruxa em território indígena

Foco da praga quarentenária foi detectado em área indígena isolada e acende alerta sanitário no estado

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Imagem ilustrativa da notícia Mapa confirma foco de vassoura-de-bruxa em território indígena camera Praga tem atacado plantação de mandioca | Divulgação/Embrapa

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a primeira ocorrência da praga quarentenária vassoura-de-bruxa da mandioca (Ceratobasidium theobromae) no estado do Pará. O foco foi registrado na Terra Indígena do Parque do Tumucumaque, localizada no município de Almeirim, no extremo norte do estado, próximo à fronteira com o Suriname.

Segundo o Mapa, a confirmação veio após análise de amostras coletadas em inspeção realizada no dia 28 de abril por técnicos da Superintendência Federal de Agricultura do Amapá (SFA/AP) e da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro), após denúncia de suspeita de contaminação. As plantas com sintomas estavam na Aldeia Bona, dentro do território indígena.

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Apesar da gravidade da praga — que pode dizimar plantações de mandioca —, o foco está em uma área remota e de difícil acesso, sem ligação direta com zonas comerciais de produção. O local, habitado por comunidades indígenas ligadas ao Amapá, só pode ser acessado por voos fretados, o que reduz o risco imediato de disseminação.

De acordo com o Mapa, até o momento não foram detectadas suspeitas em áreas comerciais nem apreensões de material contaminado nas barreiras de fiscalização no norte do Pará. Ainda assim, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) está em campo realizando levantamentos fitossanitários como parte do Plano Emergencial de Prevenção da praga, em parceria com o ministério.

A vassoura-de-bruxa da mandioca foi identificada pela primeira vez em terras indígenas do Oiapoque (AP) em 2024, pela Embrapa Amapá. A doença causa deformações e enfraquecimento das plantas, podendo levar à morte da cultura. O fungo se espalha principalmente por meio de mudas contaminadas, ferramentas de poda, solo e água.

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Embora não ofereça risco à saúde humana, a presença do patógeno representa uma ameaça à segurança alimentar e econômica de regiões que dependem da mandioca como cultura de base. As autoridades pedem atenção aos produtores e reforço nos cuidados com a sanidade vegetal.

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