
No último sábado, ocorreu a 31ª edição do encontro de brechós “É das Manas”, que reúne cerca de 20 empreendedoras e alia a pauta da sustentabilidade ao fortalecimento do empreendedorismo feminino. “O consumo consciente, o consumo sustentável, não se resume apenas ao uso de peças de segunda mão, mas também envolve responsabilidade social. Comprar de um microempreendedor faz diferença na vida daquela pessoa”, aponta a empreendedora Bruna Heimann, idealizadora do encontro realizado em um espaço cultural no bairro de Nazaré, em Belém, no último sábado (05).
Patrícia Gomes, 50, assistente social, participou do evento ao lado da filha, Anália, 13. “Soube pelas redes sociais. Minha filha é muito ligada em moda, e o brechó se tornou uma alternativa para acompanharmos as tendências, reciclando e reutilizando peças que ainda estão novas”, conta.
A jornalista Brenda Hayashi, 31, é apaixonada por moda. Ao buscar uma forma de desapegar das roupas que não usava mais, encontrou no brechó uma forma de gerar renda e praticar a sustentabilidade. “Eu estava comprando peças que não usava. Às vezes, comprava só pela beleza e, depois de usar uma vez, deixava de lado. Quando conheci o É das Manas pelas redes sociais, entrei em contato para saber como funcionava. Desde então, passei a fazer parte dos eventos”, explica.
Érica de Vasconcelos, 38, é dona da loja “Movimento de Moda Sustentável”. Para ela, as feiras são fundamentais, principalmente para quem trabalha exclusivamente com brechós e não tem outra profissão em paralelo. “Minha mãe sempre gostou muito dessa ideia de sustentabilidade e de moda. Então, acabei associando isso a uma forma de gerar renda para mim também. Hoje, o brechó é minha principal fonte de renda. Há dois anos e meio participo dos eventos e, atualmente, já tenho uma loja física”, conta.
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