De acordo com dados do sistema Deter, que utiliza imagens de satélite, os alertas de desmatamento na Amazônia totalizaram uma área de 2.649 km2 no primeiro semestre deste ano, representando uma redução de 33,6% em comparação com o mesmo período de 2022. As informações foram divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente. O estado do Pará, sede da COP 30, reduziu o desmatamento em 32%.
João Paulo Capobianco, secretário-executivo do ministério, ressaltou que ainda não é possível afirmar se o resultado anual apresentará uma queda, uma vez que o balanço do Deter considera os alertas feitos entre agosto e julho, abrangendo parte do desmatamento ocorrido no governo anterior. No entanto, ele assegurou que a tendência de crescimento do desmatamento na Amazônia foi revertida. Durante a apresentação, Capobianco destacou: "o esforço para reverter a curva de crescimento do desmatamento foi bem-sucedido".
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No ranking dos estados que mais desmataram no primeiro semestre, Mato Grosso assumiu a primeira posição, com 34% do total e um aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, o Pará, que sediará a COP 30 em 2025, registrou uma redução de 32% no desmatamento e caiu para a segunda posição, representando 28% dos alertas.
Amazonas e Rondônia, onde foram concentradas ações do Ibama, apresentaram uma queda de 55% nos níveis de desmatamento. O órgão intensificará sua atuação no Mato Grosso, a fim de identificar os principais focos de desmatamento no estado.
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