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PREMIAÇÃO RECHEADA

Vaga na Copa do Brasil é mais do que prêmio de consolação

O técnico Marquinhos Santos chegou agora, mas sabe que precisa arrumar soluções rápidas para o Paysandu conquistar seus objetivos.

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Imagem ilustrativa da notícia Vaga na Copa do Brasil é mais do que prêmio de consolação camera Marquinhos Santos, técnico do Paysandu | Vitor Castelo/ Paysandu

A terceira colocação no Parazão pode soar como um prêmio de consolação, mas ele traz consigo uma substancial compensação financeira a posteriori.

Se a premiação do Parazão é modesta, a quota de participação na primeira fase da Copa do Brasil deste ano foi de R$ 750 mil e é nessa grana que Papão e Mapará estão de olho. Os dois times entram em campo com esse objetivo, mas também podem chegar à CB por outras vias.

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Daqui a três dias o Paysandu inicia a decisão da Copa Verde contra o Goiás-GO e, se chegar ao tetracampeonato do torneio, fica com uma vaga extra da Copa do Brasil, indo direto para a terceira fase, assim como foi neste ano. Com isso abriria mais uma vaga para o Pará, que seria do Mapará, nos moldes do que aconteceu com o Águia.

Além da vaga na Série D para o ano que vem, o Cametá visa esse dinheiro e a exposição que a competição traz. Nesse quesito, o Águia acaba sendo o principal exemplo entre os times do interior. Na atual Copa do Brasil o Azulão foi uma das principais surpresas, chegando a desclassificar um time de Série A, o Goiás-GO. Ao chegar à terceira fase, a equipe marabaense somou R$ 3.750 milhões em premiações, mais do que o dobro do orçamento da temporada, garantindo a possibilidade de investir pesado para a Série D. Para o Paysandu, essa quota ainda é acrescida com arrecadações por causa dos estádios cheios.

Cametá chega reformulado para a decisão

O Cametá tenta fazer valer uma temporada que vem sendo superavitária. O Mapará chegou à decisão de 3º e 4º lugar com uma campanha justa e um futebol sólido, mas tem hoje, provavelmente, seu principal desafio. Além de ter ficado duas semanas sem jogos oficiais, o time perdeu alguns de seus principais jogadores. Pilar, Taison, Osvaldir, Alexandre e Thomás deixaram o clube para defenderem equipes que estão na disputa da Série D do Brasileiro.

Os últimos dias foram de muito trabalho para o técnico Rogerinho Gameleira para montar um time competitivo. Com exceção de Thomás, todos os outros jogadores eram titulares do Cametá, inclusive Pilar, artilheiro do time no Parazão com seis gols. O centroavante, que chegou a ser especulado como reforço do próprio Paysandu, acertou com a Ferroviária-SP.

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