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MEIO AMBIENTE

Radar vai monitorar garimpo ilegal e alertar desmatamento

A ferramenta será utilizada inicialmente para identificar atividades de mineração ilegal na Região de Integração Tapajós, sudoeste do Pará. Após essa etapa, haverá a expansão do uso para as demais regiões do Estado.

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Imagem ilustrativa da notícia Radar vai monitorar garimpo ilegal e alertar desmatamento camera | Christian Braga/Greenpeace)

Após experiência positiva na cidade de Madre de Dios, localizada no Peru, que reduziu a taxa de desmatamento em garimpos ilegais, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) vai iniciar a utilização do Radar Mining Monitoring (Rami) para prevenir e monitorar a ocorrência de ilícitos ambientais em áreas de garimpo ilegal. O Rami utiliza imagens de radar, o que possibilita identificar alvos de interesse mesmo na presença de cobertura de nuvens. A ferramenta será utilizada inicialmente para identificar atividades de mineração ilegal na Região de Integração Tapajós, sudoeste do Pará. Após essa etapa, haverá a expansão do uso para as demais regiões do Estado.

O funcionamento do Rami foi apresentado ao titular da Secretaria, Mauro O’de Almeida, a representantes de órgãos como Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Mineração e Energia (Sedeme), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup),além de técnicos do Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam) e das diretorias de Geotecnologias, Licenciamento Ambiental e de Fiscalização.

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Todos iniciaram logo o treinamento, para que em breve possam operar a ferramenta a partir de linguagem de programação, interpretando e qualificando os dados que serão fornecidos pelo Rami. A novidade foi apresentada na última quarta-feira (12) no próprio Centro, onde ocorrem os treinamentos até hoje.

O representante da ONG Conservação Amazônica (Conservación Amazónica/ACCA), Sidney Novoa, ressaltou que Pará e Peru têm semelhanças territoriais, como a presença de Terras Indígenas, Unidades de Conservação e Áreas de Proteção Ambiental, além de parques nacionais e áreas com sobreposição, o que possibilitou um grande aprendizado antes de implantar o uso da tecnologia na região do Tapajós.

Fiscalização

Como vai funcionar

- Além de monitorar atividades minerárias ilegais, o Radar Mining Monitoring (Rami) será usado para fiscalizar empreendimentos licenciados, colaborando para monitorar as áreas licenciadas para a mineração, a fim de saber se o empreendimento está cumprindo como foi determinado no momento do licenciamento.

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