A conexão e as crenças religiosas são importantes para a evolução espiritual do ser-humano, porém algumas crenças acabam se tornando perigosas com o tempo.
Uma Seita no Quênia, na África, está sob investigação pela morte de, no mínimo, 58 pessoas que eram obrigadas a jejuar para "Conhecer Jesus". As autoridades acreditam que devem encontrar mais corpos na floresta onde se reuniam os membros da seita. Vários integrantes da igreja continuam escondidos no local, embora 29 pessoas já tenham sido resgatadas, segundo o chefe de polícia Japhet koome.
O presidente do Quênia, William Ruto, considera inaceitável este tipo de prática, prometeu adotar medidas contundentes contra movimentos religiosos “nebulosos” e afirmou que pediu aos organismos responsáveis que examinem o tema e cheguem ao fundo das atividades que ele diz ser um ato hediondo.
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No dia 14 de abril, policiais encontraram restos mortais de quatro membros da Igreja Internacional das Boas Novas (Good News International Church), liderada por Makenzie Nthenge, que teria feito os seguidores jejuar até a morte. No mesmo dia, 11 pessoas foram resgatadas e hospitalizadas. Mas as descobertas macabras prosseguiram na floresta de Shakahola, perto da cidade costeira de Malini.
Muitas pessoas recusaram os primeiros socorros que estavam sendo prestados no local e queriam continuar o jejum ate morrer. A floresta, de mais de 300 hectares, está isolada e foi declarada “cena de crime”, disse o ministro do Interior. “É um grande golpe e um grande choque para o nosso país”, afirmou Sebastian Muteti, secretário de Proteção da Infância no condado de Kilifi. Para ele, estes são “massacres em massa”.
O pastor da Igreja Internacional das Boas Novas já havia sido preso Nthenge por convencer muitas crianças a não frequentar a escola com a alegação de que a educação não era reconhecida na Bíblia. Na época, ele foi acusado de “radicalização” e de administrar uma escola não registrada. O pastor voltou a ser detido no mês passado, depois que duas crianças morreram de fome. Mas pagou uma fiança de 100 mil xelins quenianos (740 dólares) e foi liberado. Nthenge se entregou à polícia e está detido desde 15 de abril. Ele comparecerá a uma audiência com um juiz em 2 de maio.
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