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Obesidade pode atingir metade da população mundial até 2035

Considerada uma condição que pode acarretar sérios danos à saúde, ela atingiu "proporções epidêmicas", segundo a OMS. É associada a mais de 5 milhões de mortes por ano no mundo.

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Imagem ilustrativa da notícia Obesidade pode atingir metade da população mundial até 2035 camera | Divulgação

Ao afetar milhões de pessoas em todo o mundo e se tornar uma doença crônica, a obesidade virou um grande problema de saúde. A enfermidade se espalhou por quase todos os cantos do planeta a ponto de "atingir proporções epidêmicas", segundo a OMS. Mais de 5 milhões de pessoas morrem a cada ano por causa de doenças e efeitos nocivos associados à condição.

Até 2035, mais da metade da população mundial −mais de 4 bilhões de pessoas− poderá ser obesa ou ter sobrepeso, de acordo com o Atlas da Federação Mundial da Obesidade de 2023.

A obesidade é uma doença complexa que pode ocorrer em qualquer idade e afeta adultos e crianças. A OMS define a obesidade como "acúmulo anormal ou excessivo de gordura que apresenta risco à saúde".

Em essência, a obesidade ocorre quando uma pessoa consome excesso de calorias, que o corpo converte em gordura. Esse desequilíbrio entre as calorias que se ingere e as calorias queimadas —como quando se pratica exercícios físicos— pode ser causado por muitos fatores, incluindo sociais, estilo de vida, físicos, psicológicos, biológicos e genéticos.

Ao contrário do que ainda se acredita, a obesidade não é uma escolha ou resultado da falta de força de vontade, mas uma doença crônica que deve ser tratada como tal. A obesidade infantil também é um problema atualmente.

A obesidade é um dos principais fatores de risco para a morte precoce, pois aumenta o perigo de desenvolver outras doenças. Ela é associada a enfermidades cardiovasculares e respiratórias, problemas de saúde mental, alguns tipos de câncer e males metabólicos, como diabetes tipo 2, entre outros.

O que causa a enfermidade?

"Sabemos que apetite e saciedade são herdados e que até 70% do peso é geneticamente determinado. Há todas as razões para tratar a obesidade como uma doença crônica e recorrente", afirmou John Wass, professor de endocrinologia da Universidade de Oxford, à revista científica The Lancet.

Há muitos motivos pelos quais uma pessoa pode começar a consumir mais calorias do que queima, levando à obesidade. Esses fatores podem ser divididos em duas categorias: fatores internos, como o corpo da pessoa, sua biologia e genética; e fatores externos, como condições ambientais e sociais, como renda, acesso a cuidados de saúde, a um parque, etc.

Aspectos genéticos, falta de exercício, maus hábitos alimentares, problemas psicológicos, problemas de saúde, condições sociais e econômicas, drogas, poluentes e outros fatores relacionados ao corpo podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade.

Condições médicas como a doença de Cushing e certos medicamentos, incluindo esteroides e alguns antidepressivos, também podem causar aumento de peso ou obesidade.

Mais recentemente, foi demonstrado que a flora intestinal pode estar desempenhando um papel importante em relação à obesidade. A flora ou microbiota intestinal diz respeito a todos os microrganismos que vivem dentro do intestino e aos quais é atribuída parte da saúde e bem-estar.

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