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DADOS ALARMANTES

Feminicídios com arma de fogo crescem 45% no Brasil em 2025

Estudo do Instituto Fogo Cruzado mostra que maioria dos crimes ocorreu dentro de casa e foi praticada por companheiros ou ex-companheiros.

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Imagem ilustrativa da notícia Feminicídios com arma de fogo crescem 45% no Brasil em 2025 camera Feminicídios com arma de fogo cresceram 45% em 2025; maioria ocorreu em casa e foi praticada por companheiros ou ex-companheiros. | Tânia Rêgo/Agência Brasil

A violência contra a mulher segue em alta no Brasil, revelando um cenário alarmante de mortes e tentativas de assassinato cometidas utilizando arma de fogo. A cada nova estatística, fica evidente como o espaço doméstico, que deveria ser sinônimo de proteção, se transforma em palco de tragédias.

De acordo com levantamento do Instituto Fogo Cruzado, em 57 municípios, pelo menos 29 mulheres foram vítimas de feminicídio ou tentativa de feminicídio com armas de fogo até a primeira quinzena de agosto deste ano. O número representa um aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2024.

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Entre as vítimas desses crimes em 2025, 22 não resistiram aos disparos, o que corresponde a 76% dos casos. No ano anterior, 20 mulheres foram baleadas, com 12 mortes (60%) e oito sobreviventes.

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BALEAMENTOS E FEMINICÍDIOS

A Região Metropolitana do Recife lidera o levantamento, concentrando 31% das ocorrências registradas em 2025. Foram 13 mulheres baleadas, das quais oito morreram e cinco ficaram feridas. Em 2024, haviam sido contabilizadas oito vítimas, sendo seis mortes.

Na Grande Belém, dois casos resultaram em morte neste ano, contra apenas um registro de ferimento em 2024. Em Salvador e região metropolitana, o índice passou de quatro vítimas no total (duas mortas e duas feridas) para quatro mortes em 2025. Já no Rio de Janeiro, a escalada também foi significativa: subiu de sete vítimas (quatro mortes) no ano passado para 10 neste ano, sendo oito fatais.

AMBIENTE DOMÉSTICO E ÁREAS METROPOLITANAS

O ambiente doméstico aparece como o principal local dos crimes. Do total de vítimas, 15 foram baleadas dentro de casa. Cinco foram atingidas em bares. A relação entre vítimas e agressores mostra um padrão de violência íntima: em 25 casos (86%), os disparos partiram de companheiros ou ex-companheiros. Além disso, sete registros envolveram agentes de segurança como autores do crime.

A lista por município reforça a concentração em áreas metropolitanas. Recife aparece com nove casos, seguido pelo Rio de Janeiro, com quatro, e Jaboatão dos Guararapes, com três. Também figuram na lista Belém e Camaçari, com duas vítimas cada, além de cidades da Baixada Fluminense como Duque de Caxias, Magé, Maricá, Mesquita e Nova Iguaçu.

VEJA A LISTA DE CASOS POR MUNICÍPIOS:

  • Recife (Pernambuco): 9 mulheres
  • Rio de Janeiro (Rio de Janeiro): 4
  • Jaboatão dos Guararapes (Pernambuco): 3
  • Belém (Pará): 2
  • Camaçari (Bahia): 2
  • Duque de Caxias (Rio de Janeiro): 2
  • Simões Filho (Bahia): 2
  • Abreu e Lima (Pernambuco) 1
  • Magé (Rio de Janeiro): 1
  • Maricá (Rio de Janeiro): 1
  • Mesquita (Rio de Janeiro): 1
  • Nova Iguaçu (Rio de Janeiro): 1

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