
Um caso que chocou Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro, ficou ainda mais perturbador com a revelação de novos detalhes. A adolescente de 15 anos apreendida por envolvimento na morte dos pais e do irmão do namorado teria também cogitado matar a própria mãe. A informação foi confirmada pela Polícia Civil, que investiga o crime com base em mensagens trocadas entre os dois jovens.
Segundo as autoridades, o namorado da jovem, de apenas 14 anos, também pensou em assassinar a avó, mas desistiu por medo de atrair muita atenção. O casal mantinha um relacionamento desde a infância e teria se inspirado em um jogo de terror com enredo violento envolvendo irmãos incestuosos que matam os próprios pais.
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O delegado responsável pelo caso, Carlos Augusto da Silva, afirmou que o jogo, inclusive, já foi banido em países como a Austrália por seu conteúdo considerado extremo. Embora não jogassem de fato, os adolescentes se identificavam com a história.
Diálogos com requintes de crueldade
A polícia teve acesso às conversas entre os dois, que revelaram um planejamento detalhado e chocante. Segundo o delegado, os jovens falavam abertamente sobre como cometer os assassinatos sem levantar suspeitas. Em uma das mensagens, a garota chega a pressionar o namorado, dizendo que ele deveria “ser homem” e ir visitá-la, uma possível chantagem emocional.
Eles também discutiram estratégias para se livrar dos corpos, demonstrando total frieza e desprezo pela vida das vítimas. As conversas incluíam possibilidades como picar os cadáveres, queimar os restos mortais ou até alimentar porcos com eles, para evitar rastros que pudessem ser detectados por cães farejadores.
Em outra troca de mensagens, o adolescente afirmou que o pai deveria ser morto primeiro, pois poderia impedir a morte da mãe e do irmão mais novo. Eles também planejavam agir em um momento em que o caçula estivesse afastado, para facilitar o crime.
Premeditação confirmada
De acordo com a polícia, há elementos que comprovam a premeditação do crime, desde os atos preparatórios até a execução. O casal chegou a discutir formas de disfarçar o relacionamento para despistar qualquer ligação entre os dois após o crime.
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A jovem permanece apreendida e o caso continua sendo investigado pela Delegacia de Itaperuna (143ª DP). O crime gerou grande repercussão e indignação pública pela brutalidade e frieza dos envolvidos.
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