Em fevereiro de 2022, uma onça-parda foi presa ilegalmente por um dono de uma propriedade dentro da Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, no Rio de Janeiro. Segundo o proprietário, a onça havia comido galinhas de sua fazenda.
O animal foi resgatado por Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e desde outubro de 2022 ela está no Ibama, em Seropédica, na Baixada Fluminense, para onde foi levada.
A onça-parda, contudo, deve ser sacrificada, isso porque ela pode ser portadora do FIV, um vírus de imunodeficiência também conhecido como Aids felina, que também pode acometer gatos domésticos.
O diagnóstico da onça ainda não é conclusivo, mas, caso esteja contaminada, ela pode ter pego o vírus por meio do contato com o sangue de outro felino contaminado, o que pode ter se dado através de arranhões ou alimentação.
De acordo com as autoridades, outro exame ainda vai ser feito no animal, o resultado será determinante para seu futuro. Se o resultado for positivo, será comprovado que ela possui o vírus, mas nada pode garantir que ela manifestará a doença.
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Porém, caso decidam, as autoridades ambientais, os veterinários podem sacrificar a onça mesmo que ela seja assintomática. Por outro lado, com um resultado negativo, o animal continuará em cativeiro para observação.
Com a Aids dos felinos, a onça não pode ser libertada em qualquer lugar uma vez que pode contaminar outros felinos. Assim, para que possa viver livre é preciso que um proprietário ou uma instituição consiga uma autorização para colocá-la em um ambiente grande e seguro na natureza.
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