Com clima propício para a propagação da doença, o Brasil encara a malária como um desafio, principalmente na região amazônica, onde as altas temperaturas e umidade do ar elevada, favorecem a reprodução dos mosquitos transmissores.
A malária é uma doença infecciosa, causada pelo parasita do tipo Plasmódio, transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, conhecido como “mosquito prego”.
A transmissão ocorre quando o mosquito pica uma pessoa contaminada, levando os protozoários para outra pessoa. Após a infecção, os primeiros sintomas surgem entre dez e 15 dias.
Na semana em que é celebrado o Dia Mundial da Luta contra a Malária (25/4), o Hospital Bom Pastor (HBP), unidade própria da Pró-Saúde em Guajará-Mirim (RO), alerta sobre os principais sinais e dá orientações sobre como prevenir a doença.
Distante dos centros urbanos, o serviço do HBP atua como referência para 54 aldeias, em uma da região onde 90% do acesso é feito por meio fluvial.
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Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), no Brasil, 99,9% das transmissões da doença ocorrem na Região Amazônica. O Estado de Rondônia está entre os que mais registram casos da doença.
O Hospital Bom Pastor (HBP) registrou 37 casos de malária ano passado. No primeiro trimestre deste ano, já são nove diagnósticos da doença.
Principais sintomas e prevenção
Os sintomas mais comuns envolvem febre alta, calafrios intensos, tremores, sudorese, perda de apetite e cefaleia. Quando causada pela espécie Plasmodium falciparum, tipo mais grave, ocorrem quadros de anemia grave, convulsões, insuficiência renal e dificuldade respiratória.
O principal meio de prevenção é evitar a picada do mosquito que transmite a doença. “Faça uso de repelentes na pele exposta e na roupa, use rede mosqueteira impregnada de repelente, como precaução a mosquitos menores que possam atravessá-la”, orienta o médico.
O tratamento é realizado por meio de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), com objetivo de impedir o desenvolvimento do parasita.
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