A altíssima expectativa pela manutenção de vitórias do Clube do Remo na Série C, em um Mangueirão lotado, foi frustrada no empate com o Figueirense-SC por 1 a 1, dando aos torcedores um gosto de derrota, especialmente pela postura frouxa da equipe no segundo tempo, que lembrou os piores momentos azulinos no campeonato nacional. O treinador Ricardo Catalá, que manteve o seu trabalho invicto, falou sobre o contraste de sua equipe no Olímpico do Pará em um primeiro tempo impecável e o segundo desarrumado, algo que carece ainda de ajustes. Em sua análise, a situação era prevista devido a necessidade de reação imediata da equipe.
“Estamos em um momento em que estou fazendo a pré-temporada que deveria ter feito se fosse o treinador antes, em dezembro ou janeiro, mas estou fazendo ela agora. Os jogadores fizeram um um tempo muito acima. Nós estamos evoluindo. Estamos em um período aquisitivo, de aquisição, melhoria. Tenho dois caminhos: ou não treino e fico torcendo pra gente ganhar, ou eu treino sabendo que isso pode gerar algum tipo de cansaço, mas que a gente, com certeza daqui a 3 a 4 semanas, vai ser uma equipe confiável. Acho que enquanto a gente se desenvolve pontuar é positivo”, diz.
Ao lado dos treinamentos, a qualificação no elenco profissional é via para ascensão do Leão Azul. Catalá destaca. “Acho que a gente precisa qualificar no mercado a questão das beiradas, dos pontas. Hoje a gente tem poucas peças para essas trocas. Hoje tenho usado o próprio Rodrigo como beirada, ele não é, mas tem se esforçado e valorizo o esforço e o compromisso dele. Precisamos ser assertivos, conseguir trazer peças para ajudar. Quando ele (Pedro Vitor) não sustentar a intensidade do jogo, precisamos ter uma troca que possa dar sequência naquilo que tem sido feito em campo”, comenta.
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