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CONFUSÃO

Clube do Remo expõe invasão de torcida organizada no Baenão

Às vésperas do Re-Pa deste domingo (9), o Remo publicou nota onde expõe que uma das torcidas organizadas do clube invadiu o treino na última quinta-feira (6). "Remoçada" afirma que a ação foi para "conversar com o elenco e comissão".

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Imagem ilustrativa da notícia Clube do Remo expõe invasão de torcida organizada no Baenão camera Clube do Remo e a torcida organizada "Remoçada" expuseram pontos de vista diferentes sobre ação de torcedores no estádio Baenão | Samara Miranda/Clube do Remo

O clima anda pesado nos bastidores do Clube do Remo, em especial com relação ao Fenômeno Azul, como é conhecida a torcida do time. Às vésperas do clássico Re-Pa deste domingo (9), o perfil oficial azulino publicou uma nota onde expõe que um dos treinos foi invadido na última quinta-feira (6) por integrantes de uma torcida organizada.

O conflito entre o Remo e a "Remoçada" começou com uma publicação do perfil da torcida nas redes sociais durante a tarde deste sábado (8), onde eles alegam que, após uma ação para "conversar com o elenco e comissão", a polícia foi acionada pelo clube e retirou os mesmos do estádio Banpará Baenão, em Belém.

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Em seguida, como forma de punição, a torcida organizada teria sido proibida de usar faixas, bandeiras e bateria para o clássico contra o Paysandu no domingo. Além disso, a "Remoçada" também se diz "oprimida" pela diretoria do clube e "indignada" pela derrota na semifinal da Copa Verde, onde o Remo foi eliminado nos pênaltis pelo rival.

"A diretoria do nosso clube não aceita posicionamento contrário, e reafirmaram com isso a cultura de marginalização das torcidas organizadas. Apesar dessa opressão estaremos presentes na arquibancada incentivando na voz durante os 90 minutos de jogo, mostrando a todos o motivo de nossa real existência", declarou na publicação.

Horas depois, foi a vez do próprio Clube do Remo se posicionar sobre a polêmica e deu sua versão sobre o ocorrido na última quinta-feira. Logo de início, a nota do time azulino ressaltou que o objetivo do comunicado é "reestabelecer a verdade".

"O Clube do Remo vem a público destacar que, na tarde da última quinta-feira (6), durante o treinamento no Banpará Baenão, um grupo de torcedores de uma organizada invadiu as dependências do estádio. A invasão ocorreu após o arrombamento do portão do espaço da Toca do Leão, depredando o patrimônio do Clube", destacou.

O Remo também alega que as atividades foram interrompidas com a invasão. Naquele instante, a comissão técnica, jogadores e o staff do departamento de futebol estavam no campo do estádio.

Depois de comentar sobre o ocorrido, a publicação azulina ressalta que imagens do circuito interno de monitoramento foram analisadas para que as autoridades tomassem providências e destacou que protestos são válidos e aceitos, "desde que não extrapolem o ambiente de civilidade."

"A diretoria azulina sempre foi aberta ao diálogo e valoriza a sua relação com o Fenômeno Azul. Por isso, ações assim sempre serão motivo de indignação e tristeza", finalizou.

Nos comentários das publicações, diversos torcedores criticaram o Clube do Remo. "Parabéns diretoria. Amanhã a maior organizada do clube estará sem bateria, sem bandeira, sem nada", disse um. "Vai prejudicar a própria torcida. Que exista punição sim, mas em véspera de clássico não é bacana não", analisou outra.

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