Sabe aquela buzina no trânsito ou o vizinho que ouve o som alto? Essas práticas consistem em poluição sonora, que ocorre quando há excesso de ruídos que afetam a saúde mental e humana. Além disso, ela é considerada crime ambiental com previsão na Lei Federal nº 9.605/1998 e punições que podem levar à reclusão do infrator.
Diferentemente dos outros tipos de poluição que se acumulam no meio ambiente, ela afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas e a fauna. Dentre os principais causadores estão o trânsito, os aparelhos domésticos - como batedeiras e liquidificadores - e a indústria.
Por ser crime, o fato pode ser denunciado aos órgãos competentes, como secretarias de meio ambiente e disque denúncias. Entretanto, se não houver anonimato, a situação pode se transformar em conflito, resultando até em morte.
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O fiscal de postura de Formosa, município goiano no Entorno do Distrito Federal, Wilson do Socorro Gomes Barbosa, 52 anos, foi morto, na madrugada desse domingo (18), após reclamar do volume do som em uma distribuidora de bebidas, nas proximidades da casa onde morava.
Incomodado com o som, a vítima saiu de casa e foi até o estabelecimento. No local, o homem acabou alvejado com disparos de arma de fogo. O suspeito de efetuar os tiros fugiu em um veículo. A Polícia Civil investiga o caso.
A vítima chegou a ser resgatada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital Estadual de Formosa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.
Por meio da nota, divulgada nas redes sociais, a Prefeitura de Formosa lamentou a morte do servidor. "É com grande pesar que comunicamos o falecimento do Sr. Wilson do Socorro Gomes Barbosa, servidor público de nossa cidade. Nossos sentimentos e solidariedade com a dor dos colegas (entre os quais Wilson era muito querido), amigos e familiares! – (18/06/2023)”, informa a nota.
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