O Circo é geralmente um mundo de diversão e alegria para famílias e principalmente par as crianças. Entretanto, em um desses espaços lúdicos, o que seria para ser de descontração, acabou se tornando um ambiente tóxico, pelo menos para dois meninos.
A Polícia Civil investiga uma denúncia de estupro de dois meninos, de 13 e 14 anos, em um circo montado no estacionamento do Shopping Parque das Bandeiras, em Campinas, no interior de São Paulo. Até o momento, o suspeito segue em liberdade.
O caso aconteceu na segunda-feira passada (8). Segundo a mãe de uma das vítimas, um homem de 20 anos, que seria funcionário do circo Las Vegas Circus, teria admitido que teve relação sexual com as crianças – ato que é considerado estupro de vulnerável pela legislação brasileira, já que ambos têm até 14 anos.
De acordo com a mãe, o homem trancou os meninos na bilheteria do circo, onde eles teriam sido estuprados, e depois deu uma quantia em dinheiro para cada um.
“Quando o meu filho chegou em casa, fui perguntar o que estava acontecendo e ele disse: ‘Mãe, fiz uma coisa errada’. Ele contou que o cara abusou dele”, relatou a mulher ao programa Tá no Ar Campinas, da Rede Família de Televisão. “Assim que ele contou, já entrei em contato com a mãe do outro menino para a gente ir lá no shopping”.
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Circo nega
Em nota, o Las Vegas Circus nega que o suspeito de estupro seja seu funcionário e afirma não possuir “qualquer vínculo, seja empregatício, pessoal ou familiar” com ele. “Repudiamos, veementemente, qualquer ato ilícito, principalmente envolvendo crianças e adolescentes”, diz comunicado do circo.
Por sua vez, o Shopping Parque das Bandeiras diz que “tomou conhecimento da acusação em relação a um funcionário do circo que foi imediatamente afastado de suas atividades pelo operador”.
O centro comercial também afirma que “já iniciou o procedimento de rescisão de contrato com o circo” e que “não medirá esforços para contribuir com a identificação e punição dos responsáveis”.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso é investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Campinas. “Diligências estão em andamento a fim de esclarecer os fatos”, diz.
A pasta afirma que o homem se apresentou de forma espontânea, foi ouvido e liberado, pois “a prisão não se enquadrou em flagrante”. “Mais detalhes serão preservados por tratar de crime sexual envolvendo menores de idade”.
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