Após quase 48 horas de sessão o tribunal do júri popular da cidade de Redenção, chegou ao veredito final, condenando duas pessoas e absolvendo três no julgamento das mortes da missionária Francisca Vaz e da cabeleireira Joanice Oliveira.
Foram julgados Jean Altamiro, genro da missionária, acusado de ser o mandante da morte da sogra; Aline Vaz, filha da missionária e esposa de Jean. O casal Wesley Silva e Euzilene Alves, acusados de, juntamente com o réu Ricardo Pereira Lima da Silva, terem assassinado a missionária e da jovem, de quem eram amigos, e que só teria sido morta por estar na casa da missionária no dia crime.
Ricardo Pereira Lima da Silva, foi condenado a 38 anos de prisão e Wesley Costa da Silva, sentenciado a 32 anos de reclusão no presídio de Redenção.
O genro Jean Altamir da Silva, a filha Aline Lasara Gomes de Souza e Euzilene Alves de Almeida, amiga da missionária, foram considerados como inocentes pelos jurados.
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A sentença saiu por volta das 5 hs do sábado (13). Os jurados entenderam que o réu Ricardo Pereira, foi o autor das duas mortes e contou com a ajuda de Wesley Costa, para alterar a cena do crime.
O que mais causou perplexidade no julgamento, foi a oitiva do delegado Lúcio Flávio, que presidiu o inquérito policial que colocou os cinco réus como suspeitos de envolvimento no crime.
No depoimento o delegado disse não se lembrar de muitas coisas, não deu uma explicação do porquê não ter sido feito perícia na cena do crime.
O advogado de defesa dos réus Jean, Wesley e Euzilene, doutor Carlucio Ferreira, citou a ausência de imagens de circuitos de câmeras que colocavam os acusados na cena do crime que foi citado nos primeiros dias pela imprensa e que a polícia, afirmava que tinha as imagens e não foram apresentadas como provas. Foram muitas contestações sobre o inquérito montado pelo delegado Lúcio Flávio.
Após receberem a sentença, os condenados Ricardo Pereira e Wesley Costa, foram levados para cumprir a pena no presídio de Redenção, enquanto os demais absolvidos foram levados para a área da carceragem da casa penal para aguardar o alvará de soltura. (Dinho Santos)
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